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Conheça quem mais fez compras pela internet na pandemia

Com a menor circulação de pessoas nas ruas, comércios locais precisam se reinventar e inevitavelmente entrar para o mundo digital.

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Em 2020, comprar pela internet acabou virando uma espécie de hobby. Quando ficar em casa é fundamental, as telas de celulares e computadores se tornaram a janela para o mundo, e também a vitrine do mundo. No ano passado, o aumento das compras online acabou beneficiando algumas lojas e empresas que optaram por investir em seus e-commerces. Isso é o que mostra um estudo chamado Shopping During The Pandemic, realizado pela Ipsos, empresa especializada em pesquisa e inteligência de mercado. A pesquisa apontou que 47% dos brasileiros têm feito mais compras online do que antes da pandemia. No restante do mundo este número é levemente menor, chegando a 43%. O levantamento foi realizado com diferentes entrevistados de 28 países e evidenciou uma mudança significativa nos hábitos de consumo da população, gerando um impacto nas economias locais. 

Em entrevista ao site Noomis, da Febraban, o diretor de negócios da Ipsos, Rafael Lindemeyer, explicou que as pessoas de classes mais altas aumentaram as compras online, chegando a 49%. “Além disso, as mulheres brasileiras também foram mais seduzidas por esta modalidade de compra (53%, contra 45% globalmente). Sendo assim, é importante que as marcas que querem chegar até o consumidor digital do Brasil pensem em estratégias que atraiam estes públicos”, explicou Liendemayer. Além disso, 45% dos entrevistados com menos de 35 anos aumentaram o consumo online na pandemia; entre os mais velhos, de 50 a 74 anos, o aumento foi em 40%  deles, conforme apontou a pesquisa, que entrevistou 20.504 pessoas de 28 países, com idades entre 16 e 74 anos, entre os dias 20 de novembro e 4 de dezembro de 2020.

Os impactos no comércio local 

Com o aumento no número de pedidos realizados em plataformas digitais, 36% dos brasileiros disseram estar comprando menos em comércios locais, em comparação ao período pré-pandemia. No restante do mundo, o percentual de pessoas que têm saído menos para comprar em comércios próximos é de 30%. Os brasileiros também têm evitado comer fora de casa, em comparação ao restante do mundo. Dos entrevistados, 67% declararam estar indo a restaurantes com menos frequência. Considerando todas as nações, o número chega a 63%.

 A queda do número de clientes nos restaurantes também é acompanhada por um declínio nos pedidos por delivery: a pesquisa apontou que 35% dos brasileiros estão comprando menos comida por delivery e 40% escolhem a modalidade de entrega em casa tanto quanto faziam antes. “Os indicadores refletem comportamentos adquiridos durante o confinamento. Comprar menos por delivery não significa que o mercado de aplicativos esteja prejudicado, pois está em plena expansão, mas sim que restaurantes que não se adequam a este novo canal perdem apelo ao consumidor. É importante que as empresas do ramo tenham uma estratégia para não ficar de fora do leque de decisão do comprador”, explica Lindemeyer.

Expansão deve continuar em 2021

Para 2021, a estimativa é de que as compras online sigam em constante aumento. Segundo relatório da XP Investimentos, deve ocorrer uma alta de 32%, inclusive. O estudo mostra que o mercado ainda está em processo de expansão no Brasil. Nos anos de 2019 e 2020, a taxa de penetração das vendas online teve uma variação de 6% em 2019 para 9% no ano passado. Parte deste crescimento veio do segmento de eletrônicos, que registrou um quarto de todos os pedidos. Outro aspecto que pode estar ligado ao crescimento são os serviços financeiros oferecidos pelas fintechs, como carteiras digitais e cashback, de acordo com a pesquisa feita pela empresa.

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Fontes: 

https://febrabantech.febraban.org.br/temas/inovacao/quase-metade-dos-brasileiros-esta-comprando-mais-online-desde-o-inicio-da-pandemia

https://www.abras.com.br/clipping/tecnologia/72405/comercio-eletronico-deve-crescer-32-em-2021-estima-xp-investimentos

https://www.abras.com.br/clipping/tecnologia/72395/47-dos-brasileiros-tem-comprado-mais-online-desde-o-inicio-da-pandemia-revela-ipsos

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