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Retrospectiva 2021 Finanças & Tecnologia: um ano de crescimento

Confira a nossa seleção dos principais assuntos que movimentaram o mercado de finanças e tecnologia em 2021!

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Você se recorda de tudo que rolou ao longo dos últimos 12 meses? Não? Então confira a nossa retrospectiva de 2021 com algumas das notícias mais relevantes no mundo das finanças e tecnologia!



Um sucesso de três letras: PIX

Para começar essa retrospectiva nada mais justo que falar do queridinho dos brasileiros, que desde que foi lançado modificou a maneira de pagar e comprar, possibilitando que isso aconteça em poucos segundos.

O meio de pagamento desenvolvido pelo Banco Central (BC), foi lançado ainda em novembro de 2019 e em poucos meses se tornou um forte aliado dos consumidores. Quem não gosta de pagar contas, comprar ou realizar transferências em poucos segundos com total segurança  (e sem taxas)?

A prova de que os clientes encontraram tudo isso na ferramenta são os números obtidos por ela neste ano. Desde seu lançamento, a quantidade de transações no Pix já cresceu mais de 1.800%.

Além disso, o sistema teve novidades ao longo de 2021. Algumas delas foram o Pix Saque, funcionalidade que permite que os usuários realizem a retirada de valores em estabelecimentos sem comprar produtos.

Além dela, o Pix Troco, também entrou em funcionamento. Agora, os usuários podem, por exemplo, realizar uma compra no valor de R$ 50 e fazer um Pix no valor de R$ 100 a partir da leitura de um QR Code único disponibilizado pelo estabelecimento. Assim, ele recebe  R$ 50 em espécie, facilitando a circulação de valores.

Mas nem tudo são flores e facilidades. Devido a ocorrências de fraudes, alguns bancos e varejistas decidiram criar seguros de até R$ 50 mil para fraudes envolvendo transações que utilizam o Pix. Ainda pensando em manter a segurança dos usuários, o BC limitou o valor das transações noturnas feitas via Pix para R$ 1 mil durante às 22h da noite  até às 6h da manhã do dia seguinte. Mas, caso seja de interesse do cliente, os limites de transações por meio da ferramenta podem ser ajustados tanto para mais quanto para menos.

Outro ponto que podemos destacar envolvendo o nosso queridinho tem a ver com a terceira fase do Open Banking, na qual foi autorizada pelo BC a oferta do serviço de iniciadores de pagamento via Pix. 

Em 2021 as novidades  foram muitas e os dados finais sobre a ferramenta neste ano ainda não foram contabilizados pelo BC, mas, pelo que observamos ao longo do ano, o Pix pode ser a forma de pagamento mais utilizada durante o ano que vem.



Open Banking e um mercado com novas possibilidades

O Open Banking, foi sem dúvida, um dos assuntos mais comentados ao longo deste ano no setor financeiro. Tanto pelo o que ele representa no mercado, quanto pelas alterações que ocorreram em seu calendário no decorrer dos meses.

Quando trouxemos as primeiras notícias a respeito do Open Banking, o Banco Central a definia como um compartilhamento padronizado de dados e serviços por meio de abertura e integração de sistemas entre instituições participantes.

Entre esses dados, estão: informações sobre canais de atendimento, produtos e serviços de contas, operações de crédito, operações de câmbio, seguros e previdência complementar; cadastro de clientes; e transações de clientes.

Caso você não se recorde de todas as fases do Open Banking, vamos fazer um breve resumo:

1ª Fase – momento em que ocorreu o compartilhamento de dados entre as instituições financeira participantes;

2ª Fase – compartilhamento dos dados de clientes relacionados a serviços bancários, como contas e cartão de crédito;

3ª Fase –  foi dado o start para que fossem integrados os serviços, como as  transações de pagamento;

4ª  Fase – Começa o Open Finance, processo que amplia o Open Banking para outros tipos de instituições, as quais ofertam serviços relacionados a câmbio, credenciamento, seguro, investimento, previdência e conta salário.

Apesar de o Open Banking ter atingido a sua última fase, o sistema não para por aí. Recentemente falamos sobre a evolução para o Open X, que poderá ser ainda mais amplo que o Open Banking e Open Finance. 

Neste Open não estarão apenas os bancos ou entidades financeiras, mas sim todos em geral. É justamente isso que o X representa enquanto experiência de um cliente na utilização de serviços financeiros ou relacionados a eles. Então aguardem que novidades ainda estão por vir.



O sucesso dos meios de pagamento por aproximação

Ainda no início do ano publicamos um texto sobre as principais tendências para 2021. Nele, já falávamos a respeito dos meios de pagamentos por aproximação e que seriam fortes candidatos a caírem no gosto dos usuários.

E não é que estávamos certos?! A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) produziu um relatório este ano em que mostrou que as compras realizadas com cartões de débito e crédito utilizando os meios de aproximação tiveram um aumento de 330%, quando comparadas ao primeiro semestre de 2020, atingindo um volume de R$ 8,3 milhões. 

O estudo também analisou especificamente o segundo trimestre de 2020, período que foi mais afetado pela pandemia, e concluiu que o uso da aproximação como forma de pagamento cresceu 256% comparado ao mesmo período do ano passado, o que significa um salto em transações de de R$ 1,2 bilhão para R$ 4,3 bilhões.

O aumento no número de pagamentos via aproximação, mostra a adaptação dos usuários a ferramenta.



Investimentos em segurança gerando maior tranquilidade

2021 também foi o ano em que ocorreram muitos ataques a empresas e colocaram em risco dados de clientes. Por isso, investir em segurança de dados foi essencial. Também passaram a valer as punições relacionadas a empresas que não cumprirem as normas impostas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). o que foi um passo importante para garantir ainda mais a segurança de empresas e usuários.

Caso você não lembre, a LGPD considera dados pessoais tudo que possa identificar o indivíduo, como nome, RG, CPF, gênero, data e local de nascimento, telefone, endereço residencial, localização via GPS, retrato em fotografia, prontuário de saúde, cartão bancário, renda, histórico de pagamentos, hábitos de consumo, preferências de lazer, endereço de IP (Protocolo da Internet) e cookies, entre outros.

Já pensando à frente, antes mesmo que ocorressem vazamentos de dados, foi em 2021 que empresas passaram a dar ainda mais atenção para os mecanismos de segurança. Através do Allianz Risk Barometer 2021, estudo realizado pela Allianz Global Corporate & Specialty foi identificado que os ataques cibernéticos foram uma das principais preocupações deste ano para as empresas de serviços financeiros.

Segundo o estudo, este foi o segundo ano consecutivo em que a segurança apareceu em primeiro lugar na lista, seguido pelos riscos que a pandemia pode gerar no impacto da força de trabalho e, em terceiro, a possível suspensão total das atividades de negócios.

A pesquisa é um reflexo de um outro ponto importante sobre o tema da segurança, o quanto custa para empresas que são vítimas de fraudes e golpes. A Lexis Nexis Risk Solutions, empresa especializada em análise de dados, publicou o relatório “True Cost of Fraud 2021” (“O Real Custo da Fraude”) para a América Latina. 

Os dados mostraram que em 2019, cada operação fraudulenta, em geral, custava 3,46 vezes o valor da transação. Já neste ano, a empresa constatou que o número aumentou na América Latina, passando para 3,68 vezes o valor da transação perdida.  



Uma vida simplificada pelo digital

Não foi exatamente em 2021 que os bancos digitais ganharam por completo a vida dos usuários. Este processo vem acontecendo ano após ano, mas, com o início da pandemia causada pela Covid-19, os neobanks se tornaram fiéis parceiros da população.

Um estudo publicado este ano pelo C6 Bank/Ipec constatou que cerca de 36% dos entrevistados realizaram a abertura de conta em bancos digitais durante o período de pandemia.

Dentro dos 57% dos brasileiros com acesso à internet que possuem conta em bancos digitais, cerca de 47% ainda mantêm contas nas instituições tradicionais e digitais ao mesmo tempo e 10% optaram por encerrar a prestação de serviços oferecidos pelas instituições convencionais.

Outro aspecto que mostra a aderência aos bancos digitais são os públicos que eles vêm atingindo. Além dos clientes das classes A, B e C, os neobanks passaram a atingir clientes da terceira idade, que encontraram nas empresas um ambiente seguro e democrático. Ou seja, as soluções financeiras que estão a cada dia mais tecnológicas, não são de preferência apenas dos jovens. 

No início deste ano o Ibope realizou um levantamento com cerca de 200 pessoas com faixa etária acima de 55 anos para compreender melhor seus hábitos financeiros. De acordo com o instituto, por volta de 42% desse público passou a utilizar mais os canais digitais durante o período de isolamento, 45% deles deixaram de ir às agências bancárias e 40% reduziram a utilização do dinheiro físico.

Outro aspecto que apontou para o maior uso de bancos digitais foi o número de downloads de aplicativos dessas instituições. A plataforma UBS Evidence Lab realizou um levantamento no qual identificou que, em 2020, pela primeira vez, a parcela de downloads de aplicativos dos novos players ultrapassou a de instituições tradicionais

Em 2019, os grandes bancos eram responsáveis por cerca de 52% do total de aplicativos baixados, enquanto os novos atingiam por volta de 48%. Mas, em 2020, as coisas se inverteram! Ocorreu uma mudança nas posições, com os bancos digitais alcançando a porcentagem de 52%.

Um ambiente cada vez mais digital tem sido construído a cada ano pelos bancos digitais e fintechs, que proporcionam aos usuários novas experiências, que vão muito além de pagar contas e guardar dinheiro. Com serviços e produtos cada vez mais personalizados, essas startups financeiras caíram no gosto da população que procurava ter uma vida financeira mais ativa e descomplicada.

Um estudo realizado pela N26 e a Accenture, mostrou que a quantidade de usuários de bancos digitais pode triplicar para 1,4 bi em 28 países. Atualmente, a nível global, o Brasil ocupa a terceira posição com o maior número de clientes com conta digitais, ficando atrás somente de Arábia Saudita (54%), Emirados Árabes Unidos (51%) .


O que vem em 2022 ainda não sabemos, mas a certeza é que o mercado financeiro e de tecnologia estará ainda mais aquecido e competitivo. Se você quiser ficar por dentro de tudo que está por vir no próximo ano, continue acompanhando as postagens em nosso blog e nos siga nas redes sociais! Vem com a 4all para fazer de 2022 um ano incrível!

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