Desde que chegaram ao mercado eles caíram na graça da população e até hoje continuam fazendo sucesso. Estamos falando dos Bancos Digitais! O modelo de neobanks está em crescimento no Brasil e na América Latina, com novos usuários a cada ano que passa.
Essa curva ascendente foi acelerada pela pandemia. No entanto, ela não foi a única e nem mesmo a principal motivadora da evolução dessa nova forma de fazer banking. Junto ao desenvolvimento dos Bancos Digitais, acontece o progresso de outros sistemas. Um exemplo é a digitalização bancária e o conceito de mobile banking, que veio e ficou.
E esse movimento não acontece só por aqui. Em todo o mundo existem mais de 400 neobanks e, além deles, as startups financeiras também estão ficando cada vez maiores e mais robustas. No continente Latino Americano, essa evolução tem sido bastante evidente.
O desenvolvimento e a inovação nos serviços financeiros têm sido estimulados pelas mudanças das necessidades dos usuários, além da democratização da tecnologia e flexibilização das regulamentações.
A chegada e a evolução dessas instituições abriu caminho para um mercado mais desburocratizado, favorecendo a inclusão financeira, além de melhorias na experiência dos usuários e na aceleração da transformação digital nos países da América Latina.
Conheça 4 fatores que demonstram essa evolução
É evidente que desde que surgiram os Bancos Digitais muita coisa mudou no ambiente financeiro e na sociedade em geral. Para ficar mais fácil de compreender o que aconteceu, separamos quatro fatores que contribuíram para o sucesso dos neobanks.
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Cada vez mais usuários
Um estudo realizado pelo Instituto Locomotiva no ano passado, mostrou que 42% dos brasileiros possuem contas em neobanks. Este número é bem próximo da quantidade de usuários que usam os serviços das instituições tradicionais, 49%.
Entre o público de 18 a 29 anos 51% possuem conta em banco digital. No restante da América Latina, a tendência também se confirma, chegando a 43% da população adulta com menos de 35 anos, de acordo com pesquisa da BPC Latin America Digital Banking.
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Serviços cada vez mais variados
Hoje em dia é quase uma máxima que, quem deseja ganhar clientes deve ampliar o leque de opções. Desta maneira, negócios estão agregando novos produtos e serviços para ter plataformas mais completas. Além de soluções de pagamento cada vez mais tecnológicas, por exemplo, as startups financeiras estão ofertando serviços de investimentos e seguros.
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Novas opções no mercado
Você sabia que a quantidade de bancos digitais na América Latina quase dobrou entre os anos de 2017 a 2021? Segundo pesquisa da BPC, o território contém mais de 50 neobanks independentes, sendo que dez deles representam mais de 90% de todos os clientes latino-americanos. Embora alguns sejam mais conhecidos, como o caso do C6 Bank e do Nubank, novos players têm surgido e conseguido aportes financeiros que os têm tornado mais competitivos dentro do ecossistema. No ano passado, só o famoso “roxinho” atingiu a marca de 40 milhões de clientes, segundo matéria do jornal Valor Econômico.
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Mercado em crescimento
A multiplicidade do ecossistema tem sido outra característica marcante da evolução dos Bancos Digitais. O que antes era domínio exclusivo dos neobanks, hoje é diferente. Empresas do ramo varejistas e marketplaces cresceram e avançaram na oferta de serviços financeiros através do fenômeno do Embedded Finance. Fora eles, entidades tradicionais criaram plataformas de banco digital para tentar suprir as demandas do mercado.
A digitalização dos processos
Outro aspecto que tem contribuído para evolução e até mesmo amadurecimento dos Bancos Digitais é a digitalização bancária e o conceito de mobile banking. O diretor geral da Comscore, Eduardo Carneiro, relata que um estudo feito pela empresa deixa claro que um ano após o início da pandemia, o alcance das ferramentas de bancos digitais aumentou em toda a América Latina.
“Os usuários buscam por ferramentas que facilitem o seu dia-a-dia e as instituições devem estar preparadas para essa revolução digital que cresce exponencialmente. Além disso, as questões financeiras se multiplicam nas redes sociais, que se tornam um reforço importante para o fortalecimento de marca e relacionamento com o consumidor. Aqueles que não se adequarem ao digital, perderão espaço no mercado”, explicou o diretor em matéria no site Canaltech.
Falando desta digitalização, o Brasil é o país da América Latina que lidera o ranking. O estudo da Comscore mostrou que a versão digital dos bancos chegou e vai ficar, até mesmo, já está consolidada em um nível geral em todo continente. No Brasil, o alcance dos sites bancários chega a 73% da população, seguido pelo Chile na segunda colocação, com 66% e depois a Argentina, com 61% de abrangência.
A evolução dos neobanks continuará ao longo dos anos, podendo chegar a novos patamares. Sobre o futuro ainda não sabemos, mas, acreditamos que os Bancos Digitais continuarão a todo vapor e se desenvolvendo a cada ano.
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Fontes:
https://canaltech.com.br/mercado/qual-o-cenario-da-digitalizacao-bancaria-na-america-latina-spoilerbrasil-em-1o-184724/
https://www.dnkinfotelecom.com.br/brasil-lidera-digitalizacao-bancaria-na-america-latina/