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Imagem da construção de um produto

O MVP e sua função na área de tecnologia

O MVP reúne dados e informações valiosas para a construção de um produto final. Leia mais sobre os seus benefícios na área de tecnologia.

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Você provavelmente já ouviu falar do filme “A procura da felicidade”. Aquele no qual o personagem interpretado por Will Smith tenta vender um “scanner de densidade óssea portátil”, batendo de consultório em consultório antes de virar aprendiz na bolsa de valores. 

A trama já inicia expondo um problema: o produto ofertado de fato tem qualidades, mas o público alvo não o acha atraente o suficiente. A história, na qual o personagem faz um grande investimento em um produto sem ter um feedback real sobre sua aceitação, é uma ótima analogia para falarmos sobre Mínimo Produto Viável (MVP — Minimum Viable Product).

O MVP é um conceito que nasceu no ramo de inovação e startups, mas logo ganhou o mercado na totalidade. Basicamente, trata-se de uma versão mais enxuta de uma ideia que a empresa está desenvolvendo. 

Esse protótipo contém apenas os recursos e funções fundamentais do produto ou serviço, mostrando a essência da sua proposta de valor. Assim, ele é colocado para teste com uma amostra do público-alvo, para verificar a sua viabilidade, utilizando o mínimo possível de recursos.

Um ponto interessante é que o conceito de MVP, apesar do “P” de produto, pode ser aplicado em várias áreas e momentos, como no processo de lançar um novo negócio e até mesmo de tirar um projeto pessoal do papel.

Vantagens de um MVP 

A criação de um MVP agiliza o processo de lançamento dos produtos e traz importantes insights sobre a sua proposta. Ele pode inclusive ser um fator determinante para prevenir que uma empresa iniciante quebre, uma vez que prepara o empreendedor antes dele investir tudo em algo que não foi testado. 

Conheça abaixo três vantagens do MVP:

#1 Feedback do usuário

Como já vimos no blog, é indispensável conhecer seu cliente e entender as reais necessidades do público para oferecer uma jornada de consumo satisfatória. Pensando dessa forma, nem faria sentido investir altos recursos em uma solução que você nem sabe se o seu cliente gostará, não é mesmo? Por isso, o feedback inicial dos usuários é muito valioso. 

#2 Teste de viabilidade

Um dos principais objetivos do MVP é avaliar a viabilidade de uma ideia. Ou seja, se há demanda por ela antes de investir recursos significativos na construção do produto final. Isso ajuda a evitar o desperdício de tempo e dinheiro a partir do feedback recebido. 

#3 Aprendizado rápido

O MVP oferece aprendizado rápido, permitindo testar a solução logo no início do desenvolvimento. Assim, ele ajuda a definir uma direção para o desenvolvimento da ideia.

Tipos de MVP 

Segundo Andre Ghion, fundador e investidor de startups em uma publicação no LinkedIn, existem cinco modelos de MVP mais usados. São eles: 

  • MVP Concierge: simula processos em um nível manual, sem o produto pronto. O objetivo é ouvir os potenciais usuários para validar (ou não) hipóteses de soluções e receber feedbacks.   É uma solução personalizada testada com um pequeno grupo de clientes.
  • MVP Mágico de Oz: realiza a oferta do produto sem possuir suas funções programadas e automatizadas. Ele possui a aparência de um produto digital automático, entretanto, as funções são realizadas manualmente, por pessoas “por trás das cortinas”. 
  • MVP Duplo: consiste na realização de um teste A/B. Através do desenvolvimento de dois formatos distintos para o produto, é possível coletar dados referentes a desempenho e experiência do usuário para analisar qual dos exemplares tem melhor desempenho no mercado.
  •  MVP Single Feature: consiste no desenvolvimento do recurso básico do produto. Assim, é possível lançar apenas a função principal da proposta de valor, de maneira a testá-la junto aos usuários. Assim, o desenvolvimento do produto se dará em torno desse recurso.
  • MVP Fumaça: tem o objetivo divulgar a proposta de valor para avaliar ou gerar o interesse de potenciais clientes. A divulgação ocorre por meio de uma demonstração do produto ou serviço — que pode ou não estar em fase de desenvolvimento. 

Como construímos um MVP 

Aqui na 4all, utilizamos o MVP como foco total nas funcionalidades, na aparência simples e na resolução do problema principal do cliente. É como um experimento que tem como objetivo analisar a sua usabilidade e aderência de mercado.

O MVP, como ferramenta de negócio, pode ser utilizado nas diversas etapas do projeto, de maneira a coletar dados e aumentar a performance conforme desenvolvimento da solução.

Veja a imagem que fizemos para exemplificar como referenciamos:

Uma imagem contendo guarda-chuva

Descrição gerada automaticamente
Esquema de MVP criado por @4all

Na comparação da primeira pirâmide com a segunda é possível perceber que ao invés de montar um MVP só pensando no produto, o ideal é construir uma proposta pensando no que é primordial para testar a proposta de valor. Assim, a solução não precisa estar perfeita na sua base, mas ofertar o mínimo de cada etapa que se propõe a entregar.

Como utilizamos o MVP nas soluções 4all

Para um bom andamento das entregas, é importante considerar que o MVP pode ser visto como um teste prático, onde conseguimos metrificar as oportunidades que podemos ajustar antes do lançamento oficial.

Gostamos de dizer que o MVP nos permite ver se o roadmap tem atendido e solucionado o problema do consumidor, além de testar a sua viabilidade e conhecer, na prática, a compreensão do cliente sobre seu produto.

Exemplos práticos de mercado

Você sabia que empresas como Amazon, Facebook e Dropbox começaram com um MVP? 

A Amazon, que hoje oferece e-commerce, computação em nuvem, streaming e inteligência artificial e é considerada uma das cinco grandes empresas de tecnologia do mundo, começou como uma livraria virtual. Seu site de teste possuía um design simples e os valores dos livros eram baixos.

Já o Facebook começou como um site para a troca de mensagens entre estudantes da universidade de Harvard. Essa função já existia em outros sites, mas a viralidade veio porque o Facebook era simples. Logo, a ideia se tornou uma febre e com o passar do tempo ganhou inúmeras funcionalidades. 

Outro exemplo é o Dropbox. A primeira versão do produto era bem simples, mas continha a sua principal função: armazenamento seguro de arquivos. Segundo o seu fundador, Drew Houston, a ideia surgiu após ele esquecer várias vezes seu pendrive quando trabalhava e estudava em múltiplos computadores e laptops. Foi quando ele decidiu criar um serviço de armazenamento em nuvem.

Se você quer saber mais sobre o mundo da tecnologia e ainda ter insights valiosos para melhorar o seu negócio, não deixe de acompanhar as nossas postagens aqui no blog e nas redes sociais. Agora, se você deseja implementar mudanças em sua empresa considerando a jornada do cliente e as soluções tecnológicas mais atuais para isso, entre em contato com a nossa equipe!

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