Dia 24 de março de 2020.
A “fintechzação” do mundo não é mais ficção científica. Empresas de diferentes áreas apostam em serviços financeiros e pagamentos podem ser feitos por meios cada vez mais tecnológicos. As famosas fintechs financeiras.
As fintechs estão por todos os lados e o mercado brasileiro não fica de fora dessa onda. A “fintechzação” do mundo, como caracterizou Junior Borneli, fundador da Starse, é uma realidade. Grandes varejistas, empresas de entrega e até cafeterias oferecem serviços como cartões de crédito, contas digitais e empréstimos.
Você sabia que a Rappi oferece cartão de crédito, sistema de pagamentos e digital wallet? Ou que a Starbucks tem um dos sistemas de pagamentos móveis mais populares dos Estados Unidos?
Quase onipresentes, as fintechs financeiras vêm se multiplicando e sendo incorporadas às mais diferentes áreas. Além das startups, grandes empresas já passaram por esse processo de “fintechzação”, como a Magazine Luiza, a Pernambucanas, a Renner e o Mercado Livre, que já possuem suas próprias iniciativas.
De acordo com a revista Forbes, “[…] o investimento global em tecnologia financeira subiu em 2018 e chegou a US$ 55 bilhões em todo o mundo, o dobro do ano anterior, segundo a Accenture”.
As fintechs financeiras deixaram de ser o futuro para ser o presente. Com a tecnologia na palma da mão e ao alcance de muitos, entre 2013 e 2019, o percentual de brasileiros que afirmam realizar compras pelo smartphone pelo menos uma vez por mês mais do que triplicou: subiu de 15% para 50%, mostra a pesquisa “Global Consumer Insights 2019”, produzida pela PwC.
Ao mesmo tempo, os outros meios de compra decaíram ou cresceram pouco: lojas físicas (de 70% para 62%); online via PC (de 69% para 59%); ou online via Tablet (de 20% para 29%). De acordo com o levantamento, no Brasil, a união entre tecnologia e serviços financeiros reflete o gosto da população: 58% dos consumidores daqui, contra 51% dos globais, usaram o smartphone para pagar contas e ordens de pagamento no último ano. Já a transferência de dinheiro online é utilizada por 61% dos brasileiros, contra 51% dos respondentes no resto do mundo.
Uma das grande chaves para o sucesso desse processo no mundo todo está na experiência: as pessoas, em geral, estão cansadas dos tratamentos burocráticos, frios e distantes dos grandes bancos. Querem soluções rápidas, linguagens descomplicadas e a sensação de controle sobre o seu dinheiro.
A fidelização é outro aspecto importante. Sem precisar “dividir” seus clientes com financeiras externas, as empresas estreitam os laços com seus clientes e passam a conhecer todas as suas preferências e gostos, podendo, assim, personalizar ainda mais a jornada de compra.
Além da relação com os clientes, o cenário atual é um importante componente nessa equação de sucesso. As recentes alterações regulatórias aumentam a competitividade no setor e facilitam a abertura de instituições financeiras.
O sistema de BaaS facilita, e muito, o caminho para a abertura de uma fintech financeira. O cenário é tão promissor que, de acordo com a StarSe, somente em 2020 os investimentos em fintechs e novas tecnologias que podem melhorar os serviços financeiros pode ultrapassar os 30 bilhões de dólares.
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Fontes:
https://www.fishervb.com/post/o-ano-das-fintechs-e-da-fintechiza%C3%A7%C3%A3o