Nos últimos meses, estar em casa tornou-se, entre muitas coisas, sinônimo de comprar. Com a maioria das lojas físicas fechadas, o e-commerce viu uma expansão vertiginosa e que dificilmente arrefecerá: a comodidade de adquirir produtos dos mais variados tipos em poucos cliques, em segurança e sem sair de casa veio para ficar.
Um estudo aponta que durante o primeiro semestre deste ano, o comércio eletrônico alcançou o lucro de R$ 53,4 milhões em vendas. Comparado ao ano passado, este número é um novo recorde para o segmento, que registrou um crescimento de 31% em relação ao mesmo período de 2020.
Fonte: Estudo Webshoppers Ebit | Nielsen
A pesquisa foi elaborada pela Ebit | Nielsen, uma plataforma de opinião de consumidores do Brasil. Este resultado foi impulsionado principalmente pelo aumento de 22% no ticket médio – que passou a ser de R$ 534 reais – e de 7% no número de pedidos, atingindo a marca de 100 milhões no período.
“O e-commerce passa agora por um período de consolidação após o crescimento expressivo do ano passado”, afirmou o líder de e-commerce da Ebit | Nielsen, Marcelo Osanai, em entrevista ao site Propmark. “O consumidor, adaptado à comodidade do comércio eletrônico, compra de forma mais recorrente e busca produtos em diversas categorias”, completa Osanai.
O famoso ticket médio
O ticket médio nada mais é que uma métrica que fornece detalhes sobre o valor médio das vendas por cliente. Ele é calculado somando as vendas totais em determinado período e dividindo pelo número de clientes. Geralmente, é usado pelas empresas para analisar o desempenho dos negócios, a atividade de vendas e a lucratividade.
Além disso, ele também pode ser segmentado por canais de vendas, por planos de serviços ou linhas de produtos ou até mesmo por cada vendedor, de forma individual.
Uma tendência prevista
O aumento no número de compras de forma online já era uma tendência prevista para este ano. Em 2020 foi realizado o estudo Shopping During The Pandemic, elaborado pela Ipsos, empresa especializada em pesquisa e inteligência de mercado, que apontou que 47% dos brasileiros já vinham fazendo mais compras online antes mesmo da pandemia iniciar.
Outro dado interessante foi um obtido a partir de um estudo feito pela XP Investimentos, que mostrava uma estimativa de alta de 32% nas compras online. “A pandemia fomentou um crescimento muito forte no ano passado. O importante é que o e-commerce está mantendo o patamar elevado graças ao serviço prestado pelas lojas e pela adaptação das pessoas ao ambiente online”, explicou Marcelo Osanai.
A fala do líder de e-commerce da Ebit | Nielsen relaciona-se ao fato dos números dos consumidores terem se estabilizado no primeiro semestre de 2021. De janeiro a junho deste ano foram 6,2 milhões, número inferior aos 7,3 milhões no mesmo período do ano passado, de acordo com o levantamento feito pela empresa.
O estudo ainda apontou que os setores com mais destaque no primeiro semestre foram:
- o de departamento, que chegou a atingir 37% de expansão no volume de vendas e 14% no número de pedidos;
- o esportivo, com 48% de alta em vendas e 27% de crescimento em pedidos.
Com os benefícios encontrados pelos usuários através das compras online, é provável que estes números aumentem no decorrer deste ano ainda. Estar preparado para atender uma alta demanda de pedidos é um ponto importante para empresas, afinal, precisamos estar sempre adaptados e prontos para oferecer um suporte de excelência ao cliente.
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Fontes:
https://propmark.com.br/mercado/impulsionado-pelo-aumento-do-ticket-medio-e-commerce-cresce-31/
https://leads2b.com/blog/ticket-medio/
https://company.ebit.com.br/webshoppers/webshoppersfree