Quando pensamos em abrir o nosso próprio negócio, partimos de uma ideia ou de uma necessidade do mercado. Se você algum dia pensou em vender água no meio do deserto, por exemplo, certamente foi por acreditar ser um ambiente no qual seu produto sairia feito água, não apenas literalmente. Mas, voltando à nossa atual realidade: somos uma sociedade altamente tecnológica e que todo dia realiza diversas ações utilizando a internet através de smartphones, tablets e computadores. Muitas delas relacionadas a questões financeiras. Por isso, vamos falar de um negócio tão atrativo quanto matar a sede no calor escaldante: confira cinco dicas para ter o seu próprio banco digital!
Mas primeiro: o que são os bancos digitais?
De forma resumida e para fácil entendimento, podemos dizer que os bancos digitais são instituições financeiras ou de pagamentos que fazem uso da internet para oferecer serviços e produtos bancários. Seus processos são realizados 100% online, portanto, não possuem agências físicas como os bancos tradicionais. Automaticamente, também não possuem atendimento presencial. Os bancos digitais apareceram a partir das fintechs, que têm como proposta a oferta de serviços bancários desburocratizados e com maior agilidade, além do uso cada dia mais frequente da internet e das novas tecnologias. Que tal conhecer os primeiros passos a serem seguidos para você ter um dentro da sua empresa?
1 – Defina seu público-alvo
Se você já possui um negócio, certamente foi necessário identificar o seu público-alvo. Com os bancos digitais não é diferente! Você irá pesquisar quais as necessidades e os costumes dos seus clientes; a partir disso identificar como seu banco pode suprir as necessidades deles e, assim, conquistar a fidelização. Para isso, é importante que sejam utilizados dados reais e que mostrem as soluções digitais de pagamento mais utilizadas pelo público que pretende alcançar, bem como seus padrões de comportamento. A maneira de obter esse levantamento é contar com empresas especializadas nesse tipo de pesquisa. Esses resultados são importantes e contribuem para a identificação de qual abordagem aplicar e quais serviços oferecer para ter sucesso.
2 – Conheça seus concorrentes
Saber quem são os seus concorrentes e quais os seus diferenciais é uma maneira de entregar produtos e serviços ainda melhores. Até porque, de vários do mesmo, o mercado está cheio. Em um ambiente que possui grande potencial de exploração, é importante que você saiba quais os pontos fortes e fracos das outras empresas do segmento. Descobrir as falhas dos concorrentes permite que sejam geradas ideias para o seu negócio que poderão sanar possíveis dores dos usuários, tornando a sua proposta ainda mais sólida.
3 – Desenvolva um modelo de negócio com produtos/serviços ofertados
Neste ponto você precisa pensar: qual será meu tipo de banco digital? Existem inúmeras possibilidades e é importante que você pense qual está mais alinhada às suas ideias e ao seu negócio. Conheça algumas possibilidades:
- Nonbanks: não possuem ligação com as permissões necessárias dos bancos tradicionais;
- Bancos Beta: empresas joint ventures ou subsidiárias utilizam a licença da empresa-mãe para funcionar, mas também possuem uma oferta limitada de serviços;
- Neobanks: são fintechs que precisam de instituições financeiras parceiras para prestarem serviços, visto que não possuem licença para trabalhar como banco;
- Challenger banks: oferecem os mesmos produtos e serviços dos bancos tradicionais, pois possuem todas as licenças.
Depois de definido seu público-alvo, descobertas as dores de cabeça que ele possui com outras empresas e escolhido o seu modelo de negócio, chegou a hora de você pensar em quais serviços e produtos que irá ofertar para ele. Algumas possibilidades são os cartões de crédito e débito, transferências eletrônicas, pagamento por aproximação, pagamentos recorrentes, carteiras digitais, entre outros serviços e produtos.
4 – Conheça a legislação
Conhecer e entender a legislação quando se trabalha com qualquer tipo de serviço é extremamente importante, e, quando envolve o segmento financeiro, é ainda mais crucial. No Brasil, existem diversas entidades responsáveis pelo controle monetário, mas entre todas as principais e com maior destaque nas questões de regulamentação estão: o Banco Central (Bacen), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Superintendência de Seguros Privados (Susep).
Vale frisar que existe uma diferença das fintechs de serviços financeiros para os bancos digitais. O banco já nasce com as permissões de operação concedidas pelo Banco Central. As fintechs, por outro lado, recebem regulamentações próprias, de acordo com perfil e porte. Em ambos os casos, possuem obrigatoriedade em seguir e respeitar a lei nº 3.709/18, Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que determina como devem ser tratados os dados pessoais, inclusive os concedidos em ambientes digitais. Saiba mais sobre a LGPD clicando aqui.
5 – Escolha a parceria certa para tirar do papel!
Ao longo dessa sua jornada de definições, é importante encontrar parceiros que auxiliem você a chegar no seu sonho de banco digital e colaborem na construção dos resultados. Escolher uma parceira que entenda suas necessidades e que possui diversas ferramentas e soluções para a construção desse projeto é de suma importância. Então, isso significa escolher uma fintech que trabalhe soluções em plataformas White Label e que possa oferecer toda a tecnologia necessária para montar o seu negócio. É o caso da 4all! Uma empresa amiga do seu negócio e que possui uma plataforma completa, prática, personalizável e segura, que permite que você tenha um banco digital próprio.
Somos parceiros de inúmeras empresas que buscam as melhores soluções para seu negócio e desejam alçar voos cada vez mais altos. Temos diversas soluções e um time supercapacitado para atender às suas necessidades! Conheça melhor nosso trabalho e vamos juntos em busca do crescimento.