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Pix o novo sistema de pagamento instantâneo

Tudo sobre o Pix: o novo sistema de pagamento instantâneo.

Conheça as principais vantagens da novidade que promete revolucionar o sistema de pagamentos brasileiro.


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Dia 20 de agosto de 2020.

O Pix, o novo sistema de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), vem sendo bastante comentado desde fevereiro, quando foi anunciado. De lá para cá, novas informações foram surgindo, e o time da 4all pesquisou, anotou, debateu e pesquisou um pouco mais para produzir diversos conteúdos sobre o tema. Já que em pouco tempo esta nova ferramenta estará chegando às mãos dos consumidores, decidimos preparar um guia completo para quando o serviço estiver disponível no mercado. Confira! 

O que é o Pix?

O Pix é o novo sistema de pagamento instantâneo brasileiro, que permitirá aos usuários realizarem transações em poucos segundos e com segurança. Se antes demoravam dias para que um valor “caísse” em sua conta, com a chegada do Pix este processo levará apenas alguns segundos. As transações poderão ser feitas 24 horas por dia, inclusive nos finais de semana e feriados. O Pix não será um mero serviço, ele poderá mudar a dinâmica do mercado financeiro brasileiro, assim, promete revolucionar os processos das transações bancárias. 

Pix X TED e DOC 

Hoje, no Brasil, temos tecnologia suficiente para aposentarmos métodos de envios de valores que já estão desatualizados. Como o TED (Transferência Eletrônica Disponível) e o DOC (Documento de Ordem de Crédito), que são velhos conhecidos, mas poderão cair em esquecimento ou até mesmo desaparecer com a chegada e a utilização em grande escala do Pix. Para ficar mais claro de como o sistema atual funciona, vamos explicar o funcionamento destas duas modalidades, e como o Pix será totalmente diferente: 

  • TED: o valor enviado será creditado na conta de destino no mesmo dia, até as 17 horas; não há um valor mínimo a ser transferido e valores superiores a R$ 5 mil podem ser enviados;
  • DOC: o dinheiro cai na conta de destino no dia seguinte, mas isso pode levar mais de um dia útil caso a transferência tenha sido feita após as 22h; o valor máximo que pode ser enviado via DOC é de R$ 4.999,99.

Os processos destas operações funcionam apenas em dias úteis. Ou seja, TEDs ou DOCs realizados aos finais de semana ou em feriados nacionais só têm suas transações finalizadas no próximo dia útil. Como já mencionado, o Pix chega ao mercado sendo o novo sistema de pagamento instantâneo com uma proposta de pagamentos que funcionará 24 horas por dia, 7 dias por semana e em todos os dias do ano. Além das transações que serão realizadas em segundos, as chamadas transações em tempo real, outro aspecto que o Pix terá será que as movimentações financeiras acontecerão sem a intermediação de terceiros, ou seja, os valores são transferidos diretamente de uma conta para outra. Segundo o BC, as transações realizadas por meio do Pix poderão ser feitas entre:

  • Pessoas X pessoas
  • Pessoas X estabelecimentos
  • Estabelecimentos X estabelecimentos 
  • Para órgãos governamentais

Mas é importante ressaltar que é necessário que ambas as partes, pagador e recebedor, tenham contas em algum banco, instituição de pagamento ou fintech. Por meio do regulamento do Pix, o Banco Central informou que as transações serão realizadas através de números de telefone, e-mail, CPF, CNPJ ou até mesmo por meio de leitura de QR Codes estáticos e dinâmicos. As movimentações via QR Codes terão usos diferentes, segundo o BC. No caso dos estáticos, eles  poderão ser usados em múltiplas transações e permitirão definir um valor para um produto ou um valor pelo pagador. Ele poderá ser utilizado em transferências entre duas pessoas, por exemplo. Por outro lado, os dinâmicos serão mais adequados para pagamentos de compras, já que poderão apresentar informações diferentes em cada transação e permitirá que sejam incluídas informações adicionais.

Vai ser mais barato fazer um Pix?  

Com relação a valores, o Pix promete sair mais em conta do que os atuais modelos de transações. Enquanto o custo para a realização de um TED ou DOC pode chegar a até R$ 20,00 (os custos variam em cada instituição financeira), o Pix chega ao mercado com um valor bastante atrativo. Segundo o próprio BC, o Pix cobrará uma taxa de R$ 0,01 a cada 10 transações realizadas. Este valor está relacionado aos encargos de recuperação de custos operacionais e o pagamento do valor ficará por conta da instituição financeira que receber a transferência.

Quando o Pix começa a operar?  

No dia 12 de agosto o BC instituiu e aprovou oficialmente a regulamentação do Pix. Já o início do registro das Chaves Pix está previsto para 5 de de outubro, e o lançamento oficial do sistema foi confirmado para o dia 16 de novembro. Em nota publicada no site do próprio BC, o diretor de organização do sistema financeiro e de resolução, João Manoel Pinho de Mello, ressalta a importância no andamento da implementação do Pix. “A divulgação do Regulamento Pix é mais um grande passo para concretizar a entrega do Pix à população, disponibilizando um meio de pagamento seguro, inclusivo e inovador a cidadãos e empresas. Certamente o Pix trará mais competitividade e eficiência para o mercado de pagamentos e com ele surgirão muitas oportunidades”, comentou. 

O que o Pix traz de novo? 

Além das funções que já haviam sido incorporadas ao Pix, novos pontos foram adicionados ao sistema de pagamentos instantâneos. Entre eles:

  • Nova modalidade de participação, liquidante especial, para abranger entidades que tenham como objetivo exclusivo prestar serviço de pagamentos para outros membros, não ofertando o envio ou o recebimento de um Pix a clientes finais.
  • Medidas para a promoção da competição, através de alterações nas condições de participação das instituições de pagamento não sujeitas à autorização do BC e no papel dos participantes responsáveis junto a tais instituições. Assim evitando elevação nos custos aos usuários finais, e ao mesmo tempo garantindo a entrada segura das instituições de pagamento de menor porte, integrando automaticamente o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), ficando sujeitas a uma regulação mínima e com custos de observância proporcional ao risco oferecido.
  • Redução do capital mínimo requerido dessas instituições, equilibrando o tratamento em relação a outras instituições reguladas pelo BC. Tal processo reduz as barreiras à entrada, fomentando a participação e a competição do mercado.
  • A oferta do “Pix Agendado”, que é a realização de um Pix com liquidação em data futura, bem como incorporadas as regras e definições relacionadas à base de endereçamento.
  • Os participantes do Pix devem oferecer ao usuário final uma experiência simples e intuitiva, por meio de transações fáceis, de forma segura, com clareza de linguagem, de forma ágil, precisa, transparente e conveniente.

Mesmo antes do lançamento do Pix, o Banco Central planeja novidades para seu meio de pagamento instantâneo. Entre elas está uma forma de pagamento offline e também o “saque PIX”, no qual o recebedor fará saques em redes varejistas. Mas isso são planos futuros para esta ferramenta que chega ao mercado com grande potencial.

Evolução que acompanha a sociedade 

O Pix surge como uma espécie de adequação às mudanças de comportamento que existem entre os usuários e a relação do dinheiro com a tecnologia. Caso o BC se mantivesse afastado do atual cenário, deixaria o sistema financeiro brasileiro cada dia mais engessado e menos propício a novidades. Andando lado a lado com o processo de implementação do Pix, estão as fintechs e a própria Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que se mostrou a favor da nova ferramenta de pagamentos. Em entrevista ao site Tecnoblog, o diretor de negócios e operações da Febraban, Leandro Vilain, vê de maneira positiva a chegada do Pix ao mercado. “Irá aumentar a inclusão financeira no país, estimular a competitividade e aprimorar a eficiência no mercado de pagamentos”, segundo Vilain.

Versione Mauro Souza Júnior, parceiro 4all, também acredita no potencial revolucionário do Pix. De acordo com ele, a nova ferramenta irá mudar a relação de toda a população interagir com os valores monetários. “Embora tenhamos uma transição bastante rápida do dinheiro em espécie para o dinheiro de plástico, agora a gente vai acelerar essa mudança e passar direto para os pagamentos digitais, e o Pix vai agilizar demais esse processo, pois ele vai acabar com um monte de burocracia, vai diminuir os custos, vai facilitar o acesso de muitas novas empresas a esse ambiente. Eu não tenho dúvidas de que vai ficar muito mais fácil fazer negócios no Brasil, vai ser muito mais fácil efetuar pagamentos. O nosso desafio é facilitar para que tudo isso aconteça da maneira mais simples, mais barata, mais eficiente e mais democrática o possível, e nós estamos preparados para isso e muito motivados para essa nova realidade que devemos vivenciar”, afirma Júnior. 

Quer saber mais sobre os meios de pagamento e descobrir quais as melhores opções para o seu negócio? Nós, da 4all temos diversas soluções e um time supercapacitado para atender às suas necessidades!

Fontes:  

https://tecnoblog.net/326336/o-que-e-pix-pagamentos-instantaneos-banco-central/

https://www.bcb.gov.br/detalhenoticia/475/noticia

https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/eventos/109

https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/08/12/como-funciona-o-pix-novo-sistema-de-pagamentos-desenvolvido-pelo-banco-central-entenda.ghtml

https://olhardigital.com.br/noticia/pix-e-aprovado-pelo-banco-central-conheca-o-novo-sistema-de-pagamentos/105119

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