Comprar sem precisar digitar a senha é um hábito cada vez mais comum. Isso se tornou ainda mais necessário em 2020, quando a pandemia causada pelo novo Coronavírus se espalhou por diversos países. Empresas do ramo de cartões e de maquininhas tiveram que correr contra o tempo para realizar uma adaptação de seus produtos e até mesmo criar novos. Essa digitalização do mercado tem seguido um fluxo constante, e, em 2021, deve continuar em alta.
Dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) revelam que os pagamentos por meios digitais chegaram a R$ 1,38 trilhão entre janeiro e setembro de 2020. O valor foi 5,4% maior do que o registrado no mesmo período de 2019. “O novo cenário em que temos vivido possibilita a popularização e o avanço de muitas formas de pagamento, proporcionando mais agilidade, segurança e eficiência nas transações e, consequentemente, em nossas vidas. São tendências que vieram para ficar, beneficiando toda a cadeia: emissores, estabelecimentos comerciais, consumidores e redes de pagamento”, afirma Percival Jatobá, vice-presidente de Soluções e Inovação da Visa do Brasil em entrevista ao site Mercado & Consumo.
A aderência a esses meios promove a entrada de novos participantes no mercado, o que o torna cada vez mais competitivo, estimulando a criação de novas soluções que atendam as demandas de um leque cada vez mais variado de clientes. “A indústria tem crescido de maneira recorrente. Mesmo durante a pandemia, excluindo as transações via auxílio emergencial, o volume transacionado foi maior. Vem ocorrendo uma migração de transações em dinheiro para cartões”, afirma, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o presidente do PagSeguro PagBank, Ricardo Dutra. A revolução que acontece nos meios de pagamentos eletrônicos é uma realidade mundial, de acordo com Odilon Almeida, presidente da ACI Worldwide, empresa que atua na área de pagamentos eletrônicos em tempo real em 95 países e atende cerca de 6 mil organizações no mundo, entre elas estão 19 dos maiores bancos. No Brasil, os destaques dessa modernização ficam, principalmente, a cargo do Pix, novo meio de pagamento desenvolvido pelo Banco Central (BC) e o início do Open Banking. “Todos os países que entraram com o sistema financeiro aberto viram um aumento significativo no mercado de meios de pagamentos eletrônicos. A abertura da plataforma é, também, uma revolução. Mil inovam mais do que três ou quatro participantes juntos”, disse Almeida ao jornal Folha de São Paulo.
E para 2021?
Para este ano existe a estimativa de que as transações digitais e via aproximação sejam ainda mais utilizadas do que em 2020, conforme aponta uma lista de tendências feita pela multinacional de serviços financeiros Visa. Segundo publicação no site da empresa, a evolução que aconteceu em 2020 na indústria de pagamentos digitais é irreversível. O uso de pagamentos por aproximação tornou-se uma medida de saúde pública e, de acordo com a Visa, esta forma de comprar e pagar será ainda utilizada no período pós-pandemia. Essa permanência tem sido notada pelo fato de que as empresas têm aumentado os limites das transações por aproximação, o mecanismo tem sido implementado no transporte público e pequenas empresas estão usando essa agilidade a seu favor.
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Fontes
https://www.visa.com.br/sobre-a-visa/noticias-visa/nova-sala-de-imprensa/tendencias-2021.html