Por aqui, muito falamos sobre o Open Banking. Em seguida, com as alterações que aconteceram, falamos sobre o Open Finance. Mas, como as mudanças não param, chegou a hora de falarmos sobre o Open X, a nova fase que promete mudar o sistema financeiro.
O World FinTech Report (WFTR) 2019, publicado pela Capgemini e Efma, apontou que essa evolução dos Opens ocorre pelo fato de que os serviços financeiros estão entrando em uma nova fase, que exigirá maior colaboração e uma especialização mais profunda dentro do mercado.
Ainda é difícil ter a real noção do tamanho das transformações que ocorrerão no ecossistema financeiro. São mudanças estruturais muito significativas, que tornam necessária a transição de um formato tradicional, fechado e concentrado para um que seja mais descentralizado, dinâmico e esteja principalmente atento às necessidades dos usuários é inquestionável.
“Se fizermos o Open Banking e o Open Finance com privacidade, bem-feito, em até cinco anos teremos uma população extremamente bem-educada. Isso trará consequência não apenas em finanças, mas em outros tipos de compartilhamento de dados que acabarão vindo. Ou seja, o Open Finance evolui para o Open X (open to everything ou sistema aberto a tudo, na tradução livre para o português)”, explicou Marcos Cavagnoli, diretor de cash managment e Open Banking do Itaú Unibanco durante o evento online Ciab Febraban.
Os Opens e suas diferenças
É importante entender as diferenças entre o Open Banking, Open Finance e o Open X. Apesar de serem complementares ou respectivas expansões, eles possuem suas características específicas.
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Open Banking: consiste em um sistema financeiro aberto, no qual as instituições financeiras podem fazer o compartilhamento de informações de clientes para outra entidade financeira. Vale lembrar que esse compartilhamento deve ser autorizado pelo cliente e somente as empresas autorizadas pelo Banco Central podem realizar o processo.
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Open Finance: é o sistema que vem sendo implantado no Brasil e que também prevê o sistema financeiro aberto, com a inclusão de outros players no mercado, tornando ainda mais ampla essa abertura do sistema. Neste, não são apenas os bancos as instituições contempladas, mas também, outras organizações podem compartilhar dados e serviços, é o caso das corretoras de seguros, varejistas, indústrias, fundos de previdência, por exemplo.
- Open X: este por sua vez, consegue ser ainda extenso: nele não estão apenas os bancos ou entidades financeiras, mas sim todos em geral. É justamente isso que o X representa enquanto experiência de um cliente na utilização de serviços financeiros ou relacionados a eles.
Quais os benefícios do Open X?
As linhas de conexões que serão geradas através do Open X, devem permitir que a integração de dados e serviços traga ainda mais melhorias para a experiência do usuário, além de benefícios de modo geral, tanto para os participantes do sistema, quanto para os usuários.
A partir do momento que ocorre o compartilhamento de informações, são produzidos e levados produtos e serviços melhores aos clientes que além disso, terão inúmeras facilidades e novas opções. Os negócios, automaticamente ganharão agilidade e possuirão novas alternativas em seu horizonte.
O Open X ainda é novidade no mercado, mas saber as primeiras informações sobre ele é um ponto importante para você e seu negócio. Mantenha seu negócio sempre atualizado com as evoluções e não perca as oportunidades geradas pelas mudanças!
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Fontes:
https://www.mobiletime.com.br/noticias/24/06/2021/open-banking-evoluira-para-finance-e-depois-open-x-diz-diretor-do-itau/
https://tiinside.com.br/12/06/2019/estudo-aponta-transicao-do-mercado-de-open-banking-para-open-x/
https://www.mjvinnovation.com/pt-br/blog/open-x-o-caminho-para-a-descentralizacao-do-setor-financeiro/
