No dia 24 de maio de 2021, o Banco Central anunciou que o Open Banking iria evoluir até o Open Finance. Em países como Estados Unidos, México, Japão, Austrália e Coreia do Sul, entre outros, iniciativas semelhantes já encontrava-se em estágios avançados de revisão, desenvolvimento ou implementação.
Desde então, o Open Finance sempre esteve entre os assuntos do momento. Como já diz o nome, esse “sistema aberto” permite que as pessoas possam escolher sobre o compartilhamento de seus dados pessoais, bancários e financeiros com terceiros, de forma segura e digital, mediante sua expressa autorização.
Por meio dele, as entidades financeiras poderão ofertar aos consumidores melhores produtos e serviços, sendo estes personalizados e com um custo mais adequado ao perfil de cada usuário.
Isso tudo graças ao uso de APIs (interfaces de programação de aplicações), que realizam a conexão entre as instituições participantes e possibilitam a troca de informações entre elas de forma padronizada.
A autoridade da escolha agora é dos usuários
No centro de todas essas mudanças encontra-se uma das questões mais importantes e valorizadas em todos os setores no mundo de hoje: os dados dos clientes.
O sistema financeiro aberto garante liberdade de escolha aos indivíduos. Essa nova relação de consumo traz mudanças e benefícios. Entre eles está, por exemplo, a democratização do acesso ao crédito, efeito da concorrência entre os diversos concedentes.
Todas essas transformações têm feito com que as instituições financeiras pensem cada vez mais em seus clientes. Isso coloca o Customer Experience (Experiência do Usuário) ou CX, em evidência pelas empresas que prestam algum tipo de serviço financeiro.
Foco na experiência
O CX é uma ferramenta que possibilita que empresas compreendam os hábitos de seus clientes e assim possam pensar em propostas de acordo com o gosto e comportamento do público.
Uma pesquisa realizada pela CVA Solutions, feita em 2021, que escutou cerca de 5.615 usuários de todo o Brasil que possuíam conta bancária, constatou que, a avaliação das instituições financeira (fintechs e bancos virtuais) foi satisfatória para aqueles que focaram na experiência do usuário, facilitando as operações financeiras e atendendo de maneira precisa as solicitações.
Com o Open Finance e o poder na mão do usuário, as empresas terão que se esforçar para proporcionar uma ótima experiência, cada vez mais ágil, assertiva e humanizada. Mais do que nunca, o objetivo será manter os clientes – que têm uma gama de opções de concorrentes literalmente na palma da mão e podem migrar facilmente de um prestador de serviço para outro.
Ou seja, o Open Finance pode ser considerado a revolução do sistema financeiro que permitiu que os usuários se tornassem ainda mais importantes e que seus desejos fossem colocados como prioridade absoluta. Sua empresa já se deu conta disso? Assim como o Open Banking evoluiu para Open Finance, seu negócio também pode se transformar e isso garantirá novas oportunidades!
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Fontes:
https://fintechsbrasil.com.br/2022/06/23/com-o-open-banking-chegou-a-hora-e-a-vez-dos-nichos-rogerio-melfi-tecban/
https://www.bloomberglinea.com.br/2022/03/28/open-finance-vai-mudar-concorrencia-e-relacoes-de-consumo/
https://consumidormoderno.com.br/open-finance-empoderamento-consumidor/
