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Você conhece as diferenças entre as contas e as carteiras digitais?

A tecnologia está trazendo cada vez mais inovações em todas as áreas da vida: seja em aparelhos que automatizam funções em casas superconectadas ou na palma da mão, de modo tão naturalizado que muitas vezes nem percebemos. E o seu dinheiro não fica de fora disso.

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O que é carteira digital?

Você chega em casa depois de um dia cansativo de trabalho. Tira os sapatos e se joga no sofá. Quase que automaticamente, a Netflix surge na tela da TV, e o iFood na do celular. Você nem percebeu, mas está usando duas carteiras digitais. Quando você pede um Uber também. Já usou aquela função “adicionar saldo”? Pois então. 

As wallets, ou carteiras digitais, funcionam da mesma forma que as convencionais: servem para guardar seus dados de identificação, as informações dos seus cartões de crédito e até seu dinheiro, só que no mundo virtual.

O objetivo é armazenar seus dados de pagamento para facilitar e agilizar as transações on-line. Por isso, basta adicionar um cartão de crédito ou transferir qualquer quantia para sua carteira e gastar quando e como quiser. Para fazer uso do serviço, é preciso criar uma conta com uma empresa que o ofereça, como Paypal, PagSeguro, Skill, Flip ou baixar um aplicativo. Com essa tecnologia também é possível realizar pagamentos com bitcoins, via QR Code e NFC (Near Field Communication).

O uso das carteiras digitais está intimamente ligado ao crescente número de smartphones. De acordo com uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas, a projeção é que, em 2019, 230 milhões de smartphones estavam em uso no Brasil – isso que a população do país atualmente é de cerca de 211 milhões de pessoas. A conta é simples: quanto mais smartphones, mais aplicativos, mais compras e mais carteiras digitais.

Outro fator que contribui para o uso das carteiras digitais é o fato de que o cliente não paga nada a mais pelo uso do serviço: é a empresa que recebe o pagamento que desembolsa uma porcentagem do valor,  seguindo o mesmo modelo de cobrança das “maquininhas”, que varia, como com cartões de crédito. 

Com o aumento no uso das tecnologias, a preocupação com segurança nos ambientes digitais também cresce. Mas, a princípio, não há com o que se preocupar. “O segredo por trás das transações seguras é a tokenização dos dados criptografados, que criam uma identidade digital do cartão no dispositivo usado para pagar, como o smartphone. Assim, o usuário só precisa inserir as senhas do cartão uma vez. O procedimento praticamente zera o risco de fraude e a ocorrência de chargebacks (quando o banco cobra da empresa o valor de uma compra não reconhecida pelo titular do cartão)”, explica o Estadão em uma reportagem sobre o tema.


E as contas digitais? 

Outro serviço que vem crescendo e surfando na onda do uso de celulares com tecnologias cada vez mais avançadas é o das contas digitais, opções menos burocráticas e mais simples de usar do que as contas convencionais de bancos. Uma pesquisa realizada pelo C6 Bank/Ipec em abril de 2021 mostra que 57% dos brasileiros com acesso à internet já têm conta em bancos digitais.

Existem duas características principais para que uma conta bancária seha considerada digital:

  • Os processos de abertura, alteração e fechamento da conta devem ser possíveis de ser realizados de forma 100% online, sem a necessidade de ir pessoalmente até uma agência ou falar com algum atendente;.
  • O controle da conta (saldos, extratos, transferências, pagamentos, movimentações, etc.) devem poder ocorrer também de forma online, através de um site ou um aplicativo.

As contas digitais costumam oferecer a maioria dos serviços de uma conta “comum”, como  transferências, depósitos, pagamento de boletos, e até a função débito, em alguns casos.  E agora, é claro, também a função Pix.

Além da facilidade, uma das marcas registradas das contas digitais é a economia: na maioria das vezes, esse tipo de serviço não cobra taxas fixas (embora possa cobrar por alguns serviços, como o saque). Por terem estruturas menos burocráticas que a dos bancos tradicionais, as empresas que oferecem esse tipo de conta conseguem proporcionar vantagens mais competitivas aos seus clientes. 

Na prática, e com algumas adaptações, a tecnologia só está levando para o digital o que já acontece no mundo físico, e centralizando as operações no celular – já que o carregamos para todos os lados. Com isso, ganhamos em agilidade, criamos novos hábitos e temos novas oportunidades de investimento.

Que tal entrar de vez na era tecnológica e movimentar seu dinheiro com mais facilidade e segurança?  Quer saber como usar as tecnologias a seu favor? A 4all pode te ajudar 😉


Leia também: 5 Formas de Rentabilizar a Plataforma de Conta Digital própria da sua empresa

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