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Número de transferências dos grandes bancos diminui com a chegada dos digitais

De acordo com levantamento feito pela Transfeera, bancos digitais foram os responsáveis pela redução das operações que antes eram dominadas pelos bancos tradicionais.

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Dentro do sistema bancário brasileiro sempre houve uma hegemonia por parte de algumas instituições, isso ficou ainda mais evidente após um levantamento feito pela plataforma de automação de pagamentos da Transfeera. No ano de 2017, bancos tradicionais dominavam o ecossistema financeiro: eram responsáveis por cerca de 99% das operações realizadas, incluindo pessoas físicas e jurídicas. Em específico, Itaú, Caixa Econômica Federal (CEF), Bradesco, Santander e Banco do Brasil (BB) protagonizavam a cena. Mas o cenário mudou nos três anos seguintes, com a chegada dos bancos digitais. No final de dezembro de 2020 as transferências feitas por instituições tradicionais representavam 61% do total. 

Com a pandemia causada pelo novo coronavírus e as medidas de isolamento social, o espaço para os bancos digitais foi aumentando a cada dia. Atualmente, são verdadeiros parceiros para quem busca uma vida financeira mais descomplicada e menos burocrática. Segundo Vinicius Oliveira Silva, mestre em Economia e especialista da Fundação Procon- SP, responsável pela pesquisa da 16ª carta de conjuntura da USCS (Universidade Municipal de São Caetano), com um modelo inovador e mais simples, alguns destes bancos, que não possuem agências físicas ou tarifas, conseguiram dobrar o seu número de carteiras de clientes durante a pandemia, além de conquistarem mais presença no setor, que sempre foi dominado pelas instituições tradicionais. 

Digitais X Tradicionais 

Quanto maior o aumento no uso dos bancos digitais, maior a porcentagem de queda dos bancos tradicionais. Entre os digitais, o Nubank teve grande destaque, sendo um dos maiores representantes no número de pagamentos realizados. De acordo com a Transfeera, ele representou 15% do total de transferências em dezembro de 2020. Neste mesmo período, os bancos tradicionais representavam 55% dos pagamentos, um número bem abaixo dos 80% dos três anos anteriores. Importante dizer que estes números estão relacionados apenas com a quantidade de transferências realizadas por pessoas físicas. De todos os grandes bancos, o que teve maior perda com relação às transferências por pessoas físicas foi o BB. No final de 2017, 33% dos pagamentos feitos por meio da plataforma Transfeera tinham como destino o banco estatal, já nos três anos seguintes essa parcela caiu para 10%. “A realidade constatada no ambiente de pagamentos da Transfeera demonstra uma tendência clara de utilização crescente desses ‘neo-bancos’ ao escolherem de forma crescente estas instituições digitais como plataforma para recebimento do seu fluxo financeiro, o que significa uma opção de uso prioritário no seu dia-a-dia”, é o que explica Carlos Augusto de Oliveira, diretor de tecnologia da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), durante entrevista ao site Valor Investe.

Com relação às transferências de contas jurídicas, a CEF foi a instituição que teve maior perda. No mês de dezembro de 2017, ela transacionou cerca de 24% dos pagamentos. Por outro lado, no mesmo período de 2020 foi apenas 6%. “Mecanismos de liquidação digital e instantâneas e ecossistemas de compartilhamento e integração, trazidas pelo Pix e open banking tendem a pressionar ainda mais os bancos tradicionais, obrigando-os a acelerar a agenda de transformação ao mesmo tempo que acirra a competição com fintechs com estruturas mais leves e ágeis por definição”, explica o diretor da ABBC.

Apesar do número de clientes das instituições financeiras tradicionais ser maior do que o dos bancos digitais, as fintechs possuem uma taxa de crescimento mais elevada. Vivemos um momento que demanda um atendimento mais moderno, atento às inovações, menos burocrático, que seja ágil e com soluções a poucos cliques, mas que, principalmente, não seja preciso sair de casa. “É nisso que os bancos digitais ganham os clientes, na resolução de problemas de onde o cliente estiver, com praticidade. Eles (bancos digitais) vem para suprir uma lacuna que o banco tradicional não estava interessado, em um momento da pandemia ao qual as pessoas não querem correr o risco de sair de casa”, salienta o mestre em Economia, Vinicius Oliveira Silva.

O estudo feito pela Transfeera analisou cerca de 3,2 milhões de transferências bancárias, no período entre abril de 2017 a dezembro de 2020, utilizando a própria plataforma para a análise. Do montante total de transferências, 2,3 milhões (73%) tiveram como destino pessoas físicas e 861 mil (27%) pessoas jurídicas. 

Os dados comprovam: o futuro é agora! Nós, da Phi, temos as ferramentas certas e um time megacapacitado para fazer com que ele esteja presente no seu negócio. Vamos inovar e crescer juntos?

Fontes:
https://valorinveste.globo.com/produtos/servicos-financeiros/noticia/2021/03/21/transferencias-para-grandes-bancos-encolhem-38percent-nos-ultimos-tres-anos.ghtml
https://www.reporterdiario.com.br/noticia/2931509/bancos-digitais-ganham-espaco-no-mercado-durante-pandemia/


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