Hoje em dia comprar, pagar ou até mesmo transferir valores se tornou muito mais fácil. O que antes poderia ser uma tarefa difícil e demorada, mudou drasticamente nos últimos anos com a chegada de novos meios de pagamentos. Mas o que podemos esperar para o futuro dos meios de pagamento?
Como tem sido a atual relação da população com os novos meios? Essas e outras questões foram debatidas durante o painel Redefinindo o Futuro dos Pagamentos, que aconteceu no segundo dia do South Summit Brasil. A palestra contou com presença de três nomes de peso do segmento e que são experts no assunto:
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Alex Hoffman, co-fundador da PagBrasil, empreendedor, com mais de 25 anos de experiência em e-commerce e indústria de pagamentos;
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Enzo Ciantelli, diretor na Warburg Pincus. Antes de ingressar na Warburg Pincus, ele trabalhou como profissional de investimentos na Advent International no Brasil;
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Versione Mauro Souza Junior, 4all. Versione possui mais de 25 anos de experiência em empresas de serviços, bens de consumo e varejo e, nos últimos anos, está focado na simplificação dos serviços financeiros e apoiando empresas e empreendedores na criação e aceleração de fintechs.
Redefinindo o futuro dos pagamentos
Atualmente, existem inúmeros desafios para quem cria novas soluções de pagamentos. Entre os principais, está a necessidade da novidade ser muito simples para ser integrada à rotina do cliente de forma quase imperceptível.
Neste ponto, o Brasil tem vivido um momento único, no qual o Estado faz a sua parte e contribui para que ocorra uma regulamentação ágil e consistente. Com isso, o mercado tem investido no desenvolvimento de novas soluções do segmento financeiro e tecnológico.
De acordo com o diretor da Warburg Pincus, Enzo Ciantelli, vivemos um momento de confluência de vários fatores que estimulam o segmento. Antigamente, oferecer pagamentos era um serviço restrito às grandes instituições. “Hoje as coisas mudaram e os pagamentos não estão mais exclusivamente nas mãos das sinstituições financeiras, e sim mais próximos dos clientes finais e mais integrados à sua jornada”, explicou o diretor.
Mas, quem acha que o mercado já está fechado para novas soluções, está redondamente enganado. Segundo Alex Hoffman, co-fundador da PagBrasil, ainda estamos na pré-história dos meios de pagamento e há muita coisa para acontecer dentro deste segmento. “O pagamento, na verdade, vai evoluir até ‘desaparecer’. Essa é a nossa visão na PagBrasil. Nossa visão de mundo e de futuro são os pagamentos invisíveis. Porque o pagamento não é um fim, ele é um meio”, disse Hoffman durante o evento.
O co-fundador da PagBrasil acredita que para o futuro o objetivo é impactar áreas e públicos que ainda não foram atingidos até o momento, o que eles chamam de Brasil offline, que são os consumidores finais desbancarizados ou com conexões de internet ruim.
Prosperidade
Falando em meios de pagamentos, o Brasil virou case de adoção e de velocidade de penetração de um novo meio de pagamento. Cerca de 70% da população já realizou pelo menos uma vez um pagamento através do Pix, explicou Versione Souza.
Isso mostra, que a tendência é que os meios de pagamento não parem de evoluir e cada vez mais surjam novas soluções para que o consumidor possa comprar o que deseja, enquanto a transação do pagamento está sendo realizada no background.
O South Summit terminou e já estamos com saudades e ansiosos pelas próximas edições. Até lá, estaremos acompanhando tudo que acontece de mais importante dentro do setor financeiro, de tecnologia e de inovação.
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