Dia 17 de junho de 2020.
Segurança e praticidade são o que todos buscam no seu dia a dia, principalmente quando se fala em internet. Seja para conectar-se a uma rede wi-fi, realizar cadastros em sites e, principalmente, para efetivar transações que envolvam dinheiro. Os sistemas biométricos são alternativas que vêm ganhando cada vez mais força na hora de garantir proteção aos dados em cada operação financeira. De modo simples, podemos dizer que o termo biometria está relacionado ao estudo das características físicas e comportamentais de cada indivíduo. Ou seja, por meio de hardwares ou softwares que reconhecem essas características, é possível realizar o reconhecimento de pessoas e permitir acessos a locais, conteúdos e funções, como realizar uma transferência bancária.
Atualmente, este tipo de sistema tem sido largamente utilizado em smartphones, facilitando a experiência dos usuários. Por meio de câmeras ou de leitores de digitais, os celulares são ferramentas indispensáveis para realizar transações de forma rápida e segura. Segundo publicação em seu blog, Edson Santos, que é sócio-fundador da CO.LINK Business Consulting, afirma que “A autenticação biométrica será usada para garantir US$ 2,5 trilhões em transações de pagamento móvel até 2024”. E estes números podem aumentar ao longo dos anos devido a uma série de fatores, como:
Segurança – apenas o usuário cadastrado biometricamente conseguirá utilizar determinados serviços;
Conveniência – pelo fato de não haver a necessidade de memorizar senhas para a realização de compras e transações;
Agilidade – já que a autenticação do usuário ocorre em questão de segundos;
Comodidade – tal função facilita a realização de compras por meio de carteiras digitais.
Em países como a China, estes meios de pagamentos já se tornaram comuns. O país asiático vive a era das carteiras digitais, tornando as cédulas de dinheiro e os cartões obsoletos. Vale lembrar que tanto o WeChat quanto o Alipay, as duas principais carteiras digitais chinesas, utilizam o reconhecimento facial para a autenticação de compras e transações.
No entanto, as empresas de cartões de crédito também estão buscando espaço nessa corrida tecnológica. Em 2018, a multinacional financeira Visa lançou um projeto piloto junto ao Mountain America Credit Union e ao Bank of Cyprus para o desenvolvimento de um cartão de pagamento contendo um chip com leitor biométrico. A ideia é que ele reconheça o cliente por meio da impressão digital, substituindo a senha ou a assinatura para verificar a identificação. Neste modelo, os dados dos usuários ficam armazenados internamente no próprio cartão. Ainda que não seja 100% infalível contra alguma fraude, o procedimento garante mais segurança do que os métodos convencionais.
A multinacional financeira publicou em seu site o resultado de um estudo realizado com usuários de cartões nos EUA e no Brasil, onde constatou que cerca de 87% dos usuários que testaram o uso biométrico em cartões mostraram-se familiarizados com a tecnologia. Segundo a matéria, “A maioria dos portadores de cartão já conhecia e via com bons olhos a tecnologia biométrica, 82% consideraram a biometria mais rápida e 85% disseram que ela era mais fácil de usar”, afirma a empresa. Entretanto, para que estes modelos de autenticação sejam implantados, é necessário que as instituições bancárias ofereçam estes serviços aos seus clientes.
A tecnologia está avançando rapidamente e proporcionando grandes mudanças no modo como vivemos, nos relacionamos e até pagamos as nossas contas. Por isso, é importante ficar de olho nas novidades e conhecer as principais tendências do mercado para proporcionar experiências cada vez melhores aos clientes. Se você quer entrar no mercado de meios de pagamentos e não sabe por onde começar, nós da 4all podemos te ajudar!
Fontes:
