Estamos mais habituados ao cenário de conviver com as ferramentas de Inteligência Artificial. Talvez nem imaginávamos que aquele receio de “tomará o meu lugar” fosse substituído por “essa ferramenta realmente me ajuda” em tão pouco tempo. Ainda há pessoas resistentes ao bom uso e resultados que as ferramentas estão nos trazendo diariamente, mas a maioria das empresas já estão colocando em prática essa utilização.
Logo quando surgiu, a Inteligência Artificial foi resumida a um simples robô que te ajuda em algumas tarefas aqui e ali. Mas, hoje em dia, com muito mais desenvolvimento e já mais “rodadas” no mercado, a IA tem ganhado espaços fixos entre equipes e tarefas operacionais. Por isso, é bom falarmos sobre esse assunto: a Inteligência Artificial vai tirar o meu espaço de trabalho?
A Inteligência Artificial como uma aliada no seu trabalho
Primeiro vamos aceitar: a IA já é uma realidade no ambiente de trabalho. Mas o ponto-chave dessa relação “colaborador x IA” está no treinamento e bom uso da ferramenta. Precisamos entender que a IA veio para complementar as tarefas, automatizar operações repetitivas e contribuir para que colaboradores possam focar em atividades mais estratégicas.
“Grande parte do valor da IA generativa no curto prazo está intimamente ligado à sua capacidade de ajudar as pessoas a realizarem melhor seu trabalho atual.” – Artigo McKinsey 2024.
A capacidade de aliarmos as expertises e alto desempenho das máquinas com o conhecimento e experiência humana podem resultar em grandes benefícios para os serviços e negócios, unindo o que há de melhor em aproveitamento de tempo, contenção de custos e minimização de erros.
A “empresa de uma pessoa só” citada pelo co-fundador da OpenAI, Sam Altman, revela uma ideia que hoje os negócios não estão aderindo. Ainda é preferível executar pelas mãos de uma pessoa tarefas que uma ferramenta digital não está tão apta a realizar com maestria e com habilidades mais comuns, como autenticidade e criatividade.
“Em muitos casos, são habilidades que os trabalhadores podem adquirir mediante treinamento, e os que já forem capacitados em inteligência artificial e machine learning terão uma grande vantagem.” – Artigo McKinsey 2024.
Por isso, a principal dica aqui é treinar, ensinar e trabalhar os colaboradores para usufruir do melhor potencial de uma ferramenta digital. Isso significa fornecer às pessoas o conhecimento necessário para identificar como a IA pode ser aplicada ao seu trabalho, identificando oportunidades para otimizar processos e tomar decisões embasadas em análises e dados.
Foque em usar IA com foco
Em uma pesquisa que realizamos no South Summit Brazil 2024 (em breve vamos lançar o report – fique ligado!) questionamos para o público “Como sua empresa planeja aderir as Inteligências Artificiais nos próximos 5 anos?” e a resposta que obteve mais índice, sendo 29%, foi: “Desenvolver serviços customizados, atendendo demandas específicas dos clientes”.
E é fato que quando temos um foco/objetivo a ser resolvido, fica muito mais fácil treinar a ferramenta para responder aos nossos objetivos específicos. Entender a problemática, definir as metas e objetivos, além de ter uma compreensão clara do que se quer resolver garante que a IA seja orientada com maior precisão, colete mais fontes de informações e seja direcionada por áreas que trarão maior impacto no resultado.
Nem todas as atividades são igualmente adequadas para a aplicação de inteligência artificial. Ao estruturar a ferramenta de IA, é importante identificar áreas onde ela possa gerar os maiores benefícios e retornos sobre o investimento.
Conheça o problema, desenhe a jornada e resolva-o entregando valor.
Com o investimento de mercado estimado em R$10bi no Brasil, representando um aumento de 47% em relação a 2023, precisamos nos adaptar às tendências e ferramentas que estão crescendo no país. Capacitar quem mais conhece do nosso produto e cliente será estratégico para conectar com ferramentas de IA que proverão análise de dados, novas formas de resolução e trarão insights eficazes para a tomada de decisão.
*Esse texto foi inspirado em uma das lições do Report do South Summit Brazil 2024, acesse aqui caso queira ler.