14 de maio de 2020.
Cada vez mais é possível fazer quase tudo em um só lugar: o celular. Seja para pedir comida, comprar remédios, roupas e até encontrar o “par ideal”. A maioria dos desejos podem ser atendidos em algumas teclas. Os smartphones se tornaram uma espécie de centro da vida, onde são armazenadas todas as informações, de dados bancários a listas de mercado, e as empresas sabem disso. Por isso, mesmo que você não saiba, as gigantes da tecnologia estão em uma disputa cada vez mais acirrada por um espaço na sua tela inicial. Para vencer esse verdadeiro “duelo de titãs”, diversificar a gama de serviços é uma das estratégias mais usadas, e, por isso, entrar no mercado financeiro se tornou uma alternativa, mesmo para empresas que já possuem milhões de usuários em suas plataformas.
Mas por que esse nicho de negócio? A resposta é simples: ficar cada vez mais próximo dos clientes, e dos dados deles. Afinal, cada vez que entramos em um serviço financeiro pelo celular, pagamos contas e compras, deixando um rastro de informações sobre as nossas preferências que é valioso para traçar estratégias de vendas cada vez mais assertivas. Nada melhor do que saber exatamente o que seu cliente precisa ou gosta para criar um produto que atenda essas necessidades, não é mesmo?
Os serviços financeiros oferecidos de modo digital são um mercado crescente, no qual as gigantes da tecnologia estão cada vez mais interessadas. O Google já tem seu meio de pagamento, o Google Pay, e deve ser o próximo a ter a sua própria conta corrente, provavelmente ainda em 2020. O projeto terá o nome de “Cache”, e está sendo criado em parceria com o Citigroup e uma pequena empresa financeira da Universidade de Stanford, que terão a responsabilidade de controlar os dados financeiros e verificar as conformidades regulamentares, informa uma publicação do site Canaltech.
A Apple é uma das empresas que já possui sua iniciativa no setor financeiro. O Apple Pay é um aplicativo para pagar compras em lojas, apps e sites, que usa um número específico para seu aparelho e cria um código de transação único, de forma que os dados do cartão do usuário não são armazenados no dispositivo. Até o Facebook está testando, em alguns países, sua iniciativa financeira, o Facebook Pay, lançado no final de 2019. O sistema promete facilitar o envio e recebimento de pagamentos em todas as redes sociais e aplicativos da empresa, como WhatsApp e Instagram. “Os usuários poderão usar o Facebook Pay para compras em jogos, aquisição de ingressos, arrecadação de fundos — as chamadas ‘vaquinhas’ virtuais — e envio de dinheiro para amigos”, explica uma publicação no site Techtudo.
No Brasil, o mercado de soluções financeiras envolvendo tecnologia e meios de pagamento é realmente um ambiente atrativo. O relatório “Panorama Mobile Time/Opinion Box – Comércio móvel no Brasil”, publicado em abril de 2020, mostra que em seis meses subiu de 17% para 23% a proporção de internautas brasileiros com smartphone que já fizeram pagamentos por aproximação, ou seja, utilizando a tecnologia “comunicação por campo de proximidade”, ou “near-field communication” (NFC), e 35% já fizeram pagamentos fotografando QR Code, o que demonstra um interesse crescente por novas formas de realizar transações cotidianas. Além disso, “[…] um terço das contas correntes já são digitais, segundo dados recentes da consultoria Kantar. E segundo relatório do BID, o Brasil hoje lidera em fintechs na América Latina, com 504 empresas”, aponta reportagem do site Terra.
Não são só as grandes empresas que podem promover a transformação e encontrar soluções inovadoras no mercado financeiro. Você pode fazer a diferença também, tendo a sua própria fintech. Traga sua ideia para a 4all e nós podemos te ajudar a acelerar!
Fontes:
https://canaltech.com.br/internet/projeto-cache-conta-corrente-do-google-deve-chegar-em-2020-155205/
