Dia 25 de abril de 2020.
Tecnologia trouxe novas possibilidades para empresas do setor financeiro. Ao mesmo tempo, consumidores estão mais exigentes e esperam mais proximidade e transparência.
Em poucos momentos na história a valorização da experiência pessoal deve ter sido tão importante para clientes como agora. Tempos de crise pedem respostas rápidas para os anseios dos consumidores, desde os desejos mais básicos até os que, talvez, nem eles saibam que tenham. Em meio a tantas preocupações, sem dúvida a questão financeira se destaca. Por isso, apostar em um relacionamento leve e atencioso, porém sólido, pode ser um fator importante para o setor financeiro. Pessoas mais informadas se tornam mais exigentes e isso também impacta a forma como as instituições financeiras vêm agindo. Por isso, a transparência e a linguagem acessível são itens cada vez mais apreciados desta relação.
Seja para pagar uma conta ou fazer uma transferência, facilidade e clareza se tornaram imperativos. Tudo fica melhor se esses processos ainda forem personalizados. “As instituições financeiras sabem disso, e estão promovendo uma verdadeira revolução para conhecer melhor seus clientes, suas experiências e conseguir antecipar seus desejos. Todas estão envolvidas em iniciativas para colocar o cliente no centro das estratégias de negócios”, afirma uma publicação do site Noomis.
A tecnologia está mudando a maneira como as pessoas se comunicam, e relacionam, compram e vivem. Uma nova cultura surgiu, trazendo novas demandas e transformando rapidamente as coisas até então estabelecidas. O sistema financeiro está profundamente ligado a isso: canais de atendimento cada vez mais velozes e humanizados, análises de solicitações de crédito feitas em poucos minutos e tudo, ou quase tudo, pelo celular. Mas além de oferecer facilidades, é preciso ir além. A imagem de um banco pesado e distante já não atrai. Solidez e confiança são, sim, indispensáveis, mas a proximidade e a sensação de estar sendo atendido e entendido estão sendo cada vez mais valorizadas.
Entender o momento de vida do cliente, sua jornada e suas necessidades têm sido mais um desafio para as instituições. Nesse ponto, as fintechs e os bancos digitais vêm revolucionando o mercado com novas e simplificadas soluções. Slogans como “Você no controle do seu dinheiro”, da Nubank, ou “Conta digital sem burocracia”, da Neon, mostram o apelo por uma parceria que seja próxima, mas que também proporcione autonomia. Afinal, você não deixa de ter um relacionamento com seu banco, não é mesmo?
Com fortes investimentos e isenção de tarifas, a maioria dos bancos digitais têm resultados, em termos de lucros, bem inferiores aos que costumam ser vistos nas instituições tradicionais – o Inter, por exemplo, teve lucro líquido de cerca de R$ 70 milhões em 2018, aponta publicação do site Valor Econômico. Isso porque, na maioria dos casos, o plano não é ter lucro o mais rápido possível, e sim captar mais clientes, apostar no relacionamento e fidelizá-los, de modo que ao longo do tempo o banco passe a oferecer soluções financeiras e também diferentes serviços que contemplem a jornada diária do cliente, para que as pessoas permaneçam nele, usando todos os serviços disponíveis em um só “lugar”, e aí sim, pagando algumas taxas.
A fidelização é um dos principais focos das fintechs e dos bancos digitais. Entender o cliente e estar próximo a ele é fundamental para todo tipo de empresa, e se tornou ainda mais evidente no meio financeiro com a chegada da crise. Se você quer fazer parte desse mercado, nós temos a plataforma perfeita para te ajudar a decolar. Fale com a gente 😉
Fontes:
https://febrabantech.febraban.org.br/temas/inteligencia-artificial/deu-match-tecnologia-une-resultados-de-bancos-e-clientes
