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Educação Financeira: a grande aposta das fintechs para o futuro

Proporcionar aos usuários algum nível de educação financeira deve ser um investimento de fintechs e bancos tradicionais ao longo da próxima década.

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O cuidado de clientes com sua própria saúde financeira tem se tornado um aspecto importante para as instituições financeiras, e essa relevância só tende a aumentar nos próximos anos. 

O termo educação financeira passou a ser muito citado recentemente, uma explicação para isso é a maior inclusão financeira da população, que tem sido oportunizada especialmente pelas fintechs e bancos digitais. Segundo a plataforma Distrito, atualmente no Brasil existem 1.238 startups de finanças em pleno funcionamento de Norte a Sul do Brasil. Entre todas as necessidades que esse ecossistema se propôs a suprir, está a de educar a população sobre questões econômicas em geral.

Assim, as fintechs e bancos digitais se tornaram parceiros importantes da população brasileira, disponibilizando serviços financeiros em um país no qual o percentual de endividados é de 66,5%, de acordo com a pesquisa Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), feita pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).


A importância da educação financeira

Mais do que saber sobre a economia doméstica, é importante que as pessoas sejam motivadas a compreender sobre investimentos e mercado. Se você não sabe por onde começar, lhe damos uma dica: o Banco Central fornece diversos conteúdos voltados ao tema. No site da autarquia monetária você encontra desde e-books e planilhas, até minicursos. 

Os materiais visam promover o maior entendimento sobre dinheiro no geral, mas com bastante ênfase na economia doméstica e diária. Este acaba sendo o primeiro passo para ter uma relação melhor com o dinheiro, podendo assim planejar gastos e evitar possíveis endividamentos. Isso é bom tanto para a economia pessoal da população quanto para a do país. Inclusive, o BC não está sozinho quando o assunto é educar os brasileiros. Já faz alguns anos que as fintechs e bancos digitais mudaram a maneira como os usuários enxergam o dinheiro e os investimentos, e acabaram assumindo muitas vezes o papel de educadores financeiros.

Com o passar dos anos, essa educação tem se tornado cada vez mais uma prioridade para as empresas, e a tendência é que, nesta década, isso ocorra ainda mais. Isso fará com que os consumidores se tornem fiéis à sua marca a longo prazo. Neste período, serviços e tecnologias ganharam destaque entre as startups, alguns deles são:

  • Mecanismo para controle de gastos e estabelecimento de metas financeiras;

  • Painéis dinâmicos para visualização em tempo real dos investimentos dos clientes;

  • Insights feitos por especialistas de diferentes áreas nos formatos de videoaulas, webinários ou podcasts;

  • Ambientes que promovam o aprendizado por meio de cursos práticos personalizados de acordo com o perfil e a necessidade de cada usuário.



Educar os usuários vai muito além de um investimento

A educação financeira pode gerar maior proximidade entre empresas e clientes. “A ideia de trazer soluções mais simples, sendo cada vez mais prático controlar os gastos, fazer aplicações e até realizar um planejamento financeiro eficiente e flexível em poucos minutos, mostra que a relação com o dinheiro pode ser mais simples e prática, quebrando as barreiras entre as instituições financeiras mais antigas e seus clientes”, disse Felipe Chanes, economista e controller do Pravaler em matéria no site Consumidor Moderno.

Ao promover a educação financeira, as startups conseguem atrair cada vez mais pessoas criando a relação de confiança entre cliente e banco, um ponto importante para aqueles que trabalham com dinheiro. “Ainda vemos muitas pessoas que só de ouvir ‘investimentos’, já pensam que aquilo não é para elas. Há um público grande que pode ser conquistado através da educação, que é a maneira mais sustentável de incentivar as pessoas a utilizarem os serviços oferecidos pelas fintechs, além de influenciar positivamente toda a cadeia na qual esta pessoa está inserida”, explica.

Além de promover melhorias na saúde financeira dos usuários, contribuir na economia do país e criar uma relação mais próxima entre cliente e instituição, a educação financeira pode gerar oportunidades. Uma delas foi anunciada recentemente. A Nu Bank, convidou seus usuários para se tornarem sócios da instituição. É a oportunidade que muitos esperavam de ter um pequeno pedacinho de uma das fintechs que mais cresce no Brasil.

Quem sabe essa seja uma das oportunidades que os clientes tanto esperavam para começar a entender mais sobre educação financeira e para cuidar da sua saúde econômica. E, para empresas, talvez esse seja o momento de investir neste campo e começar a educar seus usuários. Como explicamos, a próxima década deverá ser um período de bastante demanda para aqueles que desejam aprender mais sobre finanças e o seu negócio não pode ficar fora dessa, não é mesmo?


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Fontes:
https://fastcompanybrasil.com/tech/fintech/educacao-financeira-um-dos-caminhos-para-solidificacao-das-fintechs/
https://www.consumidormoderno.com.br/2021/04/30/fintechs-bancos-digitais-investir-educacao-financeira/
https://distrito.me/educacao-financeira-2/
https://valorinveste.globo.com/mercados/renda-variavel/empresas/noticia/2021/11/01/nubank-convida-cliente-para-ser-socio-em-ipo-do-banco-veja-como-se-inscrever.ghtml

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