Se você nos acompanha, sabe o quanto já falamos sobre os benefícios das fintechs para as pessoas. Desde que chegaram ao mercado elas têm causado uma verdadeira revolução em todo o ecossistema financeiro e bancário. E com tantas fintechs pelo mundo, precisamos estar atentos ao que elas têm ditado de tendência.
Além de inúmeras soluções tecnológicas disponibilizadas por essas startups, elas também possibilitaram a oportunidade de uma vida financeira ativa, com menos burocracia, mais transparência e controle, sendo um prato cheio especialmente para os chamados desbancarizados.
E você, sabe quais são as maiores fintechs do mundo? Hoje, esse setor movimenta bilhões em valores e algumas das empresas se tornaram verdadeiros impérios, disputando espaço com alguns dos bancos mais tradicionais do mundo. Conheça algumas delas.
TransferWise
Vista como uma das melhores instalações globais de transferência de dinheiro do mundo, a TransferWise é uma empresa com sede no Reino Unido. A empresa suporta mais de 750 moedas e tem cerca de 4 milhões de clientes e suas transferências mensais valem cerca de US$ 4 bilhões sozinhas.
A TranferWise é a única empresa que de fato oferece a taxa de câmbio intermediária interbancária em vez de uma taxa de compra e venda. De acordo com a Inside Monkey, era a melhor alternativa ao PayPal para pagamentos internacionais. No ano de 2018, a empresa lucrou mais de US $ 8 milhões.
Nubank
O Nubank, ou o famoso roxinho, é um banco digital e a maior fintech da América Latina. A empresa foi fundada no Brasil por David Vélez, Edward Wible e Cristina Junqueira em 2013, e desde de sua criação passou a ofertar serviços para seus clientes como cartão de crédito sem anuidade e taxas mais reduzidas que a média do mercado.
A base de clientes da fintech teve um aumento de 5,7 milhões, chegando a totalizar 59,6 milhões de clientes no Brasil, no México e na Colômbia. Estes números representam um crescimento de 61% em relação ao mesmo período do ano passado.
Robinhood
A Robinhood pode ser considerada um dos maiores sucesso da pandemia, pois as pessoas que estavam em isolamento encontraram uma maneira fácil e eficiente de negociar ações sem a cobrança de taxas.
Criada em 2013 por Vladimir Tenev e Baiju Bhatt, dois ex-estudantes da Universidade de Stanford, ela explora um nicho bem específico de mercado: pessoas físicas que não estavam dispostas a desembolsar qualquer quantia em comissões para comprar e vender ações. A Robinhood, busca ser uma corretora de taxa zero e baseada em tecnologia. Por meio dela é possível até negociar criptomoedas e possui cerca de 13 milhões de usuários.
N26
O N26 é um banco digital alemão com sede em Berlim que foi fundado em 2013. Seus serviços são oferecidos para a Área Única de Pagamentos em Euros e também para os Estados Unidos, Suíça e Brasil. Ele interrompeu seus serviços no Reino Unido a partir de 2020 devido ao Brexit. Atualmente, está presente em 25 países e tem mais de 7 milhões de clientes.
Stone
Fundada em 2012, a Stone é uma das principais startups financeiras de meios de pagamento no Brasil. Além de ser fabricante e credenciadora, ela fornece máquinas de cartões multibandeiras, os quais processam operações de cartão de crédito, débito e voucher.
No segundo trimestre do ano passado, a empresa possuía cerca de 1 milhão de clientes ativos em sua base, quase o dobro dos 517 mil que haviam em 2020. Estes números podem estar relacionados ao crescimento da base de consumidores do segmento de pequenas e médias empresas.
Klarna
O Klarna Bank é um banco sueco e fornece soluções online para pagamentos aos seus clientes, como pagamentos pós-compra, pagamentos para lojas e também pagamentos diretos. Tem faturamento de mais de um quarto de bilhão de dólares e é uma das empresas mais antigas desta lista, com 15 anos.
Lufax
A Lufax é uma empresa sediada em Xangai, listada também na Bolsa de Valores de Nova York, e é a segunda maior instituição de crédito nos Estados Unidos. A empresa foi fundada em 2011 e é propriedade do Ping An Insurance Group.
Opendoor
Opendoor pretende revolucionar a forma como os usuários vendem suas casas, permitindo que as pessoas simplesmente colocam um imóvel à venda no conforto de suas casas e avaliem as ofertas que recebem. O sucesso do Opendoor já gerou mais de 600.000 ofertas solicitadas, com uma oferta a cada 60 segundos.
A expansão na América Latina
O movimento de crescimento das fintechs na América Latina nos três últimos anos têm sido ocasionado principalmente pela digitalização do mercado financeiro. Ao final do ano passado o número de empresas de tecnologia que atuam no segmento chegou a 2.482 por aqui, representando um crescimento de 112% desde 2018, período no qual havia 1.166 fintechs latino-americanas.
O Brasil foi um dos países que puxou esse crescimento, uma vez que é a origem de 31% das fintechs do continente. No período de três anos (2018 a 2021), o número de startups financeiras no Brasil passou de 464 para 771.
Logo em seguida vem o México, com 21% das fintechs da região, seguido de Colômbia (11%), Argentina (11%) e Chile (7%). Estes dados fazem parte de uma pesquisa feita pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a consultoria e aceleradora de startups Finnovista. Todas juntas, as fintechs da Latinoamericanas representam 22,6% do total de 11 mil empresas do segmento no mundo.
Agora que você conhece algumas das maiores fintechs do mundo, que tal transformar seu negócio e quem sabe chegar ao mesmo patamar? Para isso, é preciso estar por dentro dos principais assuntos sobre o mundo das finanças, tecnologia e inovação. Então, não deixe de acompanhar as postagens em nosso blog e nos seguir nas redes sociais.
Fontes:
https://fintechs.com.br/maiores-fintechs-do-mundo/
https://www.terra.com.br/economia/numero-de-fintechs-na-america-latina-cresce-112-em-tres-anos-diz-pesquisa,b43b6ecec37ea65f82c54628e9435938pri7j4ho.html
https://rockcontent.com/br/blog/maiores-fintechs/
https://br.financas.yahoo.com/news/fintech-quais-sao-as-maiores-empresas-do-ramo-no-mundo-080011245.html
https://www.mobiletime.com.br/noticias/30/08/2021/stone-chega-a-1-milhao-de-clientes-em-sua-base-no-segundo-trimestre/
