Empresas precisam estar sempre atentas às tendências do seu segmento. Mas, independente do setor, uma coisa é certa: a segurança deve estar entre as prioridades das organizações, especialmente daquelas que usam tecnologia para lidar com questões financeiras, como o comércio eletrônico e os pagamentos digitais.
Isso porque fraudes financeiras podem comprometer, além do caixa, a imagem do negócio, o relacionamento com os seus clientes e, consequentemente, o seu faturamento. Para este ano, há a expectativa de que práticas de segurança ainda mais eficazes mudarão o cenário na luta contra ações de grupos especializados nesse tipo de golpe.
O diretor executivo de risco da Visa do Brasil, Edson Ortega, em artigo publicado no site Fintech Brasil, destacou algumas tendências que podem contribuir para que golpes e fraudes sejam coibidos nos meios de pagamentos. Confira a lista!
1 – A biometria como forma padrão na autenticação
Este mecanismo pode ser o modelo padrão utilizado por fintechs, emissores e estabelecimentos comerciais. Ao longo dos anos sua utilização foi crescendo e a chegada da pandemia fez com que ocorresse o aumento na precisão do reconhecimento biométrico. O surgimento de novas modalidades (biometria comportamental) e o crescente número de consumidores que optam pela tecnologia e se sentem à vontade com esse formato estão criando as condições perfeitas para que ela finalmente decole em 2022.
2 – Métodos manuais deixam de ser opção em meio ao aumento de ataques
O comércio eletrônico tem sido o meio para que empresas de diferentes portes e segmentos mantenham suas receitas. E, possivelmente, no período pós-pandemia isso se manterá. Quadrilhas especializadas aproveitam o fato de que muitos canais online não possuem os recursos de prevenção de fraude adequados e do anonimato proporcionado pela internet para atuar. Este é um desafio emergente para emissores e estabelecimentos comerciais e que essas duas partes terão de enfrentar juntas. Desta forma, investimentos em soluções de cibersegurança devem se tornar grandes aliadas de empresas que buscam tornar o seu sistema de dados mais robusto e seguro.
3 – O alto interesse em criptomoedas faz com que os fraudadores sigam o dinheiro
De acordo com o estudo “The Crypto Phenomenon: Consumer Attitudes & Usage”, 97% dos brasileiros conhecem as criptomoedas e cerca de um terço dos entrevistados estão diretamente envolvidos com elas. Os usuários que já têm criptomoedas possuem maior probabilidade de serem motivados a participar do mercado, pois acreditam que esse seja o meio financeiro do futuro e a maneira de construir patrimônio.
Apesar de muito se falar sobre as criptos, elas ainda não são uma moeda convencional e estão em estágios iniciais de desenvolvimento. Isso faz com que sejam um terreno fértil para a ação de fraudadores. Para um crescimento do setor, será preciso construir confiança, trabalhando a segurança de pagamentos e cumprindo requisitos regulatórios.
4 – Investimento em estratégias de gestão de risco buscando reduzir a exposição
Dentro do ecossistema de segurança de meios de pagamentos, a gestão de risco costuma ser negligenciada e subestimada. O período pandêmico mostrou que as organizações precisam estar prontas para evitar que clientes e funcionários enfrentem interrupções de serviço, em especial empresas globais expostas a riscos regionais específicos.
As ameaças podem ser cibernéticas ou relacionadas à saúde pública, mudanças climáticas, desastres naturais e vários outros. Essas exposições a riscos vão além da empresa e pode incluir os parceiros do ecossistema e os prestadores de serviços.
Por tanto, não descuidar das estratégias para redução de riscos tende a ser um ponto a ser levado em conta por negócios que buscam mais segurança nos meios de pagamentos.
Estas são apenas algumas das tendências no setor de segurança de meios de pagamentos para este ano, mas, novas podem surgir. Mas não fique preocupado, pois nosso time estará atento para lhe trazer as últimas notícias.
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