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36% das PMEs têm intenção de trocar seu banco principal por fintechs ou big techs

Segundo pesquisa realizada pela consultoria global EY, pandemia tornou PMEs mais exigentes com seus prestadores de serviços financeiros.

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A pandemia do Covid-19 teve impactos globais. Mas no mundo dos negócios, como usualmente acontece, as mais impactadas foram as pequenas e médias empresas. A Ernst & Young, ou EY, é uma empresa multinacional de serviços profissionais que presta consultoria. Recentemente, divulgou uma pesquisa realizada com PMEs ao redor do mundo que elucidou dados importantes sobre o relacionamento dessas empresas com seus prestadores de serviços financeiros.

O estudo mostra que 74% das PMEs que participaram da pesquisa foram impactadas negativamente pela pandemia, ao menos 47% de forma severa a moderada.  Embora o impacto a curto prazo fosse esperado, ele também levou a um processo de transformação no mundo das PMEs: donos de pequenos negócios foram obrigados a olhar para seus processos internos.

Segundo a pesquisa, 56% dessas PMEs tomaram a decisão de mudar seus modelos de negócios, a maioria destas se voltando para a digitalização de seus processos – incluindo e destacando seus processos financeiros.


Digitalização consciente

Transformação digital está longe de ser um fenômeno recente, mas ela com certeza foi impulsionada pela pandemia. Com a crescente necessidade das empresas se adaptarem aos desafios do distanciamento social, elas foram forçadas a implementar a digitalização de seus serviços.

Isso também levou a mudanças de hábitos nos relacionamentos das PMEs com suas instituições financeiras. Ao longo do último ano, 43% dessas pequenas e médias empresas aumentaram seu uso de serviços de banking online através de computadores e tablets, e 40% passaram a usar mais serviços bancários por smartphones.

Embora essa mudança de comportamento tenha sido influenciada pelas restrições geradas pela pandemia, a tendência é de que tenha vindo para ficar.

É importante ter consciência também de que estes processos de digitalização financeira necessitam de cuidados especiais quando falamos de PMEs. Implementar uma estratégia digital pode ser um processo longo e custoso, por isso focar nas particularidades do ciclo de vida de pequenas e médias empresas é importante ao oferecer estes serviços.


Básicos essenciais

Embora serviços complementares sejam desejados, a pesquisa traz um foco de interesse de PMEs por serviços essenciais que instituições financeiras devem prover de forma excelente: onboarding ágil e humanizado; análise de crédito rápida e transparente; e transações a baixo custo da forma mais instantânea possível.

É aqui que novos players do mercado, como as fintechs e big techs, se destacam em relação aos bancos tradicionais. A pesquisa mostra que 36% das PMEs já demonstram interesse em substituir seu prestador principal de serviços financeiros por estas novas instituições.


Crédito mais ágil

Outra informação relevante trazida pelo estudo é sobre a análise de crédito para empresas de pequeno e médio porte. Das PMEs participantes que realizaram empréstimos como um auxílio durante a crise gerada pela pandemia, 47% gostariam que o acesso tivesse sido mais rápido.

E essa vontade não se limita às condições causadas pela pandemia. Em geral, mais da metade das PMEs (55%) gostaria de receber o crédito solicitado em até 7 dias, e 31% desejariam recebê-lo em, no máximo, 3 dias.

Para que a análise de crédito se torne mais ágil, instituições financeiras precisam fazer uso da abundância de dados disponíveis sobre essas empresas de forma estratégica e inteligente. Open Banking e Open Finance são transformações que tornarão essa análise de crédito mais fácil e rápida a cada dia.


Personalização e Flexibilidade

Segundo o estudo, 82% das PMEs estão ao menos moderadamente dispostas a compartilhar seus dados com instituições financeiras em troca de um serviço personalizado. Utilizando análise de dados e inteligência artificial, estas instituições podem aumentar sua competitividade ao personalizar sua oferta.

Para isso, é preciso olhar além dos dados e segmentos tradicionalmente analisados, como a renda e número de colaboradores. Ter um entendimento dos clientes baseado na etapa do ciclo de vida de suas empresas permitirá a previsão de necessidades e comportamentos entre PMEs.

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Fontes:
https://www.ey.com/en_gl/banking-capital-markets/the-five-step-journey-to-sme-banking-transformation
https://fintechsbrasil.com.br/2021/08/19/mais-de-um-terco-das-pmes-pretendem-trocar-seu-banco-por-big-techs-ou-fintechs-diz-estudo-da-ey/

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