Você já ouviu falar das prevtechs? Elas são fintechs voltadas para a previdência privada e tiveram um boom durante a pandemia. Desde que a crise causada pelo novo Coronavírus começou a abalar o mundo, elas se tornaram cada dia mais presentes no cotidiano e no ecossistema financeiro brasileiro. Com o avanço da digitalização dos processos e a baixa adesão pelos planos de previdência, essas startups ganharam mais espaço e há grandes chances de que elas se destaquem ainda mais, já que buscam preencher o espaço deixado pelas instituições tradicionais. Assim como acontece no caso dos neobanks, que chegaram para atender de maneira diferenciada e o que as instituições tradicionais não atingem.
De acordo com Luís Ricardo Martins, diretor presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), para que ocorram as mudanças no setor e ele se torne cada vez mais tecnológico, é preciso grandes investimentos e planejamento, é um processo que já começou e deve se fortalecer ainda mais ao longo dos próximos anos. “Já vemos a população querendo se planejar para o futuro, buscando taxas menores, consultores nas estratégias de investimentos de previdência. Esse é o caminho no qual a gente vem trabalhando”, explicou o diretor presidente durante entrevista ao jornal Folha de São Paulo.
As conversas sobre taxas mais acessíveis e uma ampla variedade de opções já acontecem há bastante tempo, mas as prevtechs não apostam somente nisso. “Esse é um ciclo relativamente novo, mas que tem um foco importante tanto na gestão do capital como na disseminação da educação financeira e do conceito de previdência privada. Além disso, a pegada é trazer taxas menores e melhores fundos de previdência para o mercado”, explicou, em entrevista à Folha, Antônio Rocha, presidente da Onze, gestora de investimentos concentrada em fundos de previdência privada. Segundo ele, aspectos como maior foco no digital motivado pela atual situação, a Reforma da Previdência ocorrida em 2019 e a preocupação das pessoas a fim de formar uma reserva de patrimônio acabaram criando espaço para que novas iniciativas mais focadas no setor surgissem. De acordo com os últimos dados da Abrapp, os ativos dos fundos de pensão ultrapassaram a marca de R$ 1 trilhão em novembro de 2020. As carteiras dos fundos de pensão atingiram a rentabilidade de 4,51% no mês, atingindo seu melhor retorno anual.
Um espaço para as prevtechs
Não é de hoje que ter um fundo de reserva e investir é de interesse de parte da população brasileira. Ações como estas acabam refletindo nos planos para uma aposentadoria futura e também resultam no aumento de fintechs voltadas para o segmento. Segundo o diretor da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), Renan Schaefer, já existem inúmeras fintechs que abrangem a previdência complementar nas suas operações, apesar do conceito de prevtech ser relativamente novo. Ainda que pouco conhecidas e com uma certa complexibilidade, essas startups estão surgindo para suprir a necessidade de nichos específicos, o que pode gerar maior disputa de mercado e mais benefícios aos clientes. “Esse movimento acaba sendo positivo. Muitas fintechs nascem e crescem dentro de segmentos específicos exatamente porque conseguem atender uma dor muito pontual do sistema financeiro. E há bastante espaço para concorrência”, explicou Schaefer durante entrevista à Folha de São Paulo.
Mesmo que pouco conhecidas pelas pessoas, as prevtechs chegaram para facilitar e impulsionar o setor de previdência. Planejar o futuro e a aposentadoria agora pode ser ainda mais fácil. Que tal caminhar junto com a inovação? Nós podemos te ajudar a encontrar as melhores soluções para você e seu negócio. Nós temos um time megacapacitado para tornar o futuro dos seus clientes ainda mais tranquilo.
Fontes:
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/04/fintechs-de-previdencia-privada-devem-crescer-com-pandemia.shtml
https://blog.abrapp.org.br/blog/prevtechs-reportagem-aborda-o-crescimento-de-fintechs-voltadas-para-a-previdencia-privada/
