O Índice Cesar de Transformação Digital (ICTd) é o estudo que mapeia o nível de maturidade digital das empresas brasileiras. Em sua segunda edição, ele revelou que as organizações nacionais estão mais propensas a investir em inovação ainda este ano. Entre os principais fatores que serviram de estímulo, está a pandemia, que forçou a acelerar o passo de implementação dos recursos tecnológicos. De acordo com a pesquisa, 23,7% dos entrevistados afirmaram que a transformação digital passou a ser prioridade máxima dentro do planejamento das empresas. Este número revela um salto de 7,3 pontos percentuais se feito um comparativo com 2019. Junto a isso, o número de pessoas que não vê o assunto como sendo uma prioridade reduziu de 16,9% em 2019 para 12,32% no ano passado, algo que para Eduardo Peixoto, chief design officer do Cesar, aponta uma conscientização das organizações sobre a importância e urgência do tema. “Pensando nas empresas que já haviam começado ou tinham planos para iniciar sua jornada de transformação digital, decidimos investigar o que a pandemia acelerou e o que foi deixado de lado”, explica Peixoto em entrevista ao site FebrabanTech.
Em 2019, por meio de uma auto avaliação, 34,36% das empresas consideravam-se perto ou muito perto da maturidade digital. No ano seguinte essa porcentagem deu um salto para 42,77%, já que a grande maioria precisou se adaptar ao chamado “novo normal”. Em um momento no qual as pessoas precisam manter o isolamento social, se tornar cada vez mais digital e inovador é além do que necessário: é uma forma de se manter relevante no mercado. “Para entender o nível de maturidade digital de uma empresa, é necessário avaliar de forma ampla os impactos da transformação, olhando para dentro e fora da organização”, completa Peixoto.
Apesar deste movimento estar em curso no Brasil, outros países seguem o mesmo rumo da inovação. A Coreia do Sul, por exemplo, se tornou o país que lidera o ranking de inovação em nível global. Esse dado foi levantado através do Índice de Inovação, um estudo realizado pela empresa Bloomberg, que reuniu as 60 nações mais inovadoras. O levantamento leva em consideração diversos métodos e métricas, como investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D), concentração de empresas públicas de alta tecnologia e capacidade de produção.
Nesse ranking, o Brasil se manteve em 46° lugar, mesma posição que ocupava em 2020, sendo o país mais bem colocado da América Latina. Já, os Estados Unidos, que estavam entre os dez primeiros do levantamento, caiu duas posições, passando a ocupar o 11º posto. De acordo com análise feita pela Bloomberg, os obstáculos postos a partir das políticas mais rigorosas de visto do governo Donald Trump para estudantes estrangeiros, que geralmente são proeminentes nas aulas de ciência e tecnologia, e as dificuldades causadas pela pandemia foram os aspectos que causaram a queda dos estadunidenses. O ranking com os dez primeiros países foi formado por: Coreia do Sul, Singapura, Suíça, Alemanha, Suécia, Dinamarca, Israel, Finlândia, Países Baixos e Áustria. Veja o ranking completo:
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Fontes:
https://febrabantech.febraban.org.br/temas/inovacao/coreia-do-sul-lidera-ranking-de-inovacao-brasil-e-46
https://febrabantech.febraban.org.br/temas/inovacao/com-efeito-pandemia-empresas-se-mostram-mais-dispostas-a-investir-em-inovacao
