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A chegada terceira onda dos meios de pagamentos no Brasil

A implantação do Pix no mercado financeiro e na rotina dos brasileiros está promovendo novas mudanças no segmento e iniciando uma nova era.

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O sistema bancário brasileiro sempre esteve concentrado nas grandes instituições financeiras. Mas esta era está sendo superada, já que novas empresas começaram a se consolidar neste sistema que por anos se manteve muito fechado. Desde que o Banco Central (BC) promoveu a abertura do mercado de meios de pagamento, alterações ocorreram de forma bastante acelerada. Estas mudanças estão encerrando ciclos e possibilitando que novos iniciem. Este processo evolutivo dos meios de pagamento tem sido chamado por alguns especialistas de terceira onda de pagamentos.

Segundo o especialista Ricardo Escolá, em publicação no site Noomis, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a primeira onda ocorreu na década de 90, quando os cartões de crédito obtiveram uma grande e significativa expansão causada principalmente pelo uso consecutivo de maquininhas POS e chip, que traziam consigo a segurança e a velocidade tão desejada por todos. Já a segunda onda ocorreu no ano de 2002. De acordo com Escolá, ela iniciou a partir da implantação do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), que deu origem às primeiras Transferências Eletrônicas Disponíveis (TED), que durante muitos anos manteve-se sendo a principal maneira para transferir valores entre pessoas e empresas em, no máximo, 30 minutos, com total segurança. Mas, como bem sabemos, as TEDs só podem ser realizadas durante o horário comercial das instituições financeiras, e possuem um custo elevado, ainda mais se for levado em consideração o poder aquisitivo da grande maioria dos cidadãos brasileiros. 

Fazendo uso das evoluções tecnológicas que estão sendo inseridas no mercado financeiro, o BC desenvolveu o Pix, o meio de pagamento instantâneo que está sendo considerado o ponto de partida da terceira onda. Lançado em novembro do ano passado, o Pix chega ao mercado sendo uma grande e promissora novidade. Após o seu lançamento, ainda que com poucos meses de utilização, ele já é considerado por muitos um grande sucesso. Diferente da TED, é possível realizar um Pix durante todos os dias do ano, 24 horas por dia.

Mas é importante ressaltar que, junto a esta terceira onda, existe a necessidade de que o Sistema Financeiro Nacional (SFN) consiga definir suas ações e planos operacionais ao longo dos próximos anos. Para o BC, o Pix foi o primeiro passo para que ocorra uma completa modernização e reformulação no sistema monetário. Sendo consolidadas as demais fases do Pix, será importante uma maior concentração por parte da entidade com relação a outro sistema que configura esta terceira onda, o Open Banking. “A junção dos temas Pix e Open Banking, aliados a outro tema de vital importância para todos no momento atual, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), demandará uma extensa discussão por toda a cadeia de valor do Sistema Financeiro Nacional, trazendo muitas novidades ao longo dos próximos anos”, explica o especialista Ricardo Escolá.

Junto a isso, existe a possibilidade do Banco Central lançar uma moeda digital, proveniente das iniciativas do Pix e do Open Banking. Esta ideia até mesmo explica uma das motivações da criação do Pix, a redução na utilização do dinheiro físico em meio às diversas desvantagens que ele possui: 

  • Durante uma pandemia pode ocorrer contágio através da sua circulação; 
  • É uma forma mais simples para realizar a sonegação de impostos, em função da impossibilidade de controle de sua movimentação; 
  • O alto custo ocasionado pelo desgaste do material e sua constante troca ou aperfeiçoamento de itens de segurança, para evitar a falsificação de cédulas.

Tais fatores mostram que quanto mais novos meios de pagamentos forem inseridos ao mercado, mais o dinheiro físico cairá em desuso. No final de 2019, a utilização do dinheiro físico era de 38%, de acordo com Escolá. Ainda segundo o especialista, nos próximos anos este número pode ser ainda menor, assim como aconteceu em países da Europa, onde atualmente está abaixo dos 10%.

A nova onda já chegou ao Brasil! O que você está esperando para fazer com que o seu negócio surfe nesse tsunami de oportunidades? Seja através do Pix, do Open Banking ou de outras soluções, nós, da 4all, temos as ferramentas certas e um time megacapacitado para fazer a sua ideia se tornar realidade ainda neste ano! Bora dar um novo passo?

Fonte:

https://febrabantech.febraban.org.br/especialista/ricardo-escola/a-nova-onda-de-inovacao-dos-meios-de-pagamento-no-brasil-pix-o-pagamento-de-todos-para-todos

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