A teia que une tantos atores de inovação e de diferentes nichos é um fio – quase que invisível – de uma cadeia de colaboração entre diversos negócios: o ecossistema. Falar de ecossistema de inovação hoje está entre um dos assuntos mais altos, afinal com tantos eventos e parcerias acontecendo, hoje é fácil enxergar que muitas empresas estão dando valor à conexão que impulsiona os mercados e as soluções disponíveis.
Quando discutimos como “fazemos inovação”, precisamos entender que a troca de ideias, experiências e conhecimentos de diversas mentes é fundamental para impulsionar progressos e alcançar resultados que realmente façam a diferença ou sejam transformadores em um mercado competitivo.
Por isso, trabalhar de forma isolada não é a forma que mais aconselhamos, já que quando compartilhamos recursos e ideias, desbloqueamos novas oportunidades antes que se colocasse à mesa de forma individual poderia não ser aproveitada da melhor maneira.
O ecossistema brasileiro
Quando falamos de ecossistemas, não tem como não lembrar dos parques tecnológicos espalhados pelo Brasil que reúnem empresas de vários segmentos e fortalecem a inovação através das parcerias.
Dados trazidos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações informam que o Brasil está entre os sete países no mundo com maior número de parques tecnológicos. São 55 parques tecnológicos brasileiros em um ecossistema formado por 1993 empresas, tendo sua maior representatividade (82%) em empresas voltadas para tecnologia da informação.
E a importância desses parques acontece quando diversos segmentos de empresa, de saúde à tecnologia, e de diversos investimentos, de público à privado, integram um ambiente de crescimento e troca, facilitando o desenvolvimento de soluções mais robustas a partir de discussões fomentadas pelas diversas experiências dos times envolvidos.
South Summit Brazil: um grande ecossistema de inovação em Porto Alegre
Quando trouxemos o SSB para Porto Alegre sabíamos da importância e relevância de um evento desse grande porte para a cidade e para as empresas. Ao unir a iniciativa privada e a iniciativa pública, percebemos os benefícios para setores como tecnologia, serviços e turismo que colheram resultados positivos com a vinda de milhares de pessoas e negócios.
Não só resultados financeiros, mas a valorização de empresas de diferentes portes que puderem expor seus produtos e serviços, trocar experiência sobre suas jornadas de empreendedorismo e investir em novos conhecimentos e ofertas de mercado.
A colaboração que flui dentro de um ambiente coletivo traz novas abordagens e possibilidades para os desafios e soluções já existentes. Uma empresa de tecnologia pode se beneficiar de outra empresa com algum ramo que seja complementar ao seu, desenvolvendo melhorias ou novos progressos para a jornada do seu produto.
Além disso, a colaboração entre ecossistemas pode acelerar o ritmo da inovação. Ao compartilhar insights, recursos e infraestrutura, os envolvidos podem evitar a redundância de esforços e aproveitar os avanços feitos em outros setores. Isso permite que novas ideias sejam desenvolvidas mais rapidamente e tragam impactos positivos para a sociedade como um todo – e não de forma nichada.
Atuar em um ecossistema colaborativo que permite trocas e o desenvolvimento de parcerias fortalece o impacto positivo através de valores como estímulo ao crescimento econômico, maior facilidade em resolver problemas, ampliação das oportunidades de mercado e claro, a aceleração da inovação.
Impulsionar o progresso de diferentes empresas são formas de alcançar resultados que antes, de forma isolada, pudessem ser difíceis. Por isso, quando nos inserimos em ambientes colaborativos criamos soluções mais preparadas para o avanço coletivo e impulsionadas por diferentes perfis e jornadas de consumo.
*Esse texto foi inspirado em uma das lições do Report do South Summit Brazil 2024, acesse aqui caso queira ler.