Praticidade, agilidade e inclusão. Estes são alguns dos principais pontos que têm feito das fintechs a preferência de quem deseja iniciar uma relação com empresas do segmento financeiro. Este ano tem sido uma prova de fogo para quase todos os setores, afinal, o modo como vivemos está sendo drasticamente transformado, mudando, assim, as necessidades de clientes e empresas. Quando falamos em adaptação e necessidade dos clientes, falamos de um ambiente muito mais inclusivo, desde o relacionamento até os algoritmos. Você sabe o que são os algoritmos e como eles funcionam para que ocorra a inclusão de pessoas?
Algoritmos são conjuntos de informações que ajudam na orientação e realização de uma tarefa ou solução de algum tipo de problema. Atualmente, este processo está alinhado a questões tecnológicas, como exemplo temos os aparelhos computadorizados. Os algoritmos armazenam e compreendem todas as informações, dando continuidade às atividades de uma forma mais rápida. Vivemos em um mundo totalmente tecnológico e os algoritmos estão mais presentes no nosso dia a dia do que podemos imaginar. Eles podem servir tanto para compreender o comportamento das pessoas, quanto para apontar propensão de negócios. No mercado financeiro, os algoritmos podem ser usados para definir a precificação de empréstimos ou a negociação de ativos, por exemplo.
Dentro do segmento financeiro, existe uma metodologia que faz uso de computadores e fórmulas matemáticas para guiar a compra e venda de ativos, chamada de trading por algoritmos. Basicamente, consiste em uma série de normas para uma negociação no mercado financeiro. Por meio delas é possível definir valores, o momento e a quantidade de ações que podem ser negociadas a partir de parâmetros que vão determinar quando a operação deve ser feita, conforme os critérios estabelecidos pelo trader, de acordo com o site de educação financeira, Mais Retorno.
Algoritmos: tal pai, tal filho
Para além da parte técnica, os algoritmos são também um reflexo de quem os programou. Ou seja, os parâmetros para a interpretação dos dados podem ser mais ou menos inclusivos, de acordo com as percepções de mundo do seu criador. Hoje, vamos falar sobre como eles podem ser benéficos e colaborativos na inclusão de pessoas: um estudo realizado pela organização americana National Bureau of Economic Research, sobre o mercado de hipotecas americano, apontou que os algoritmos, quando usados pelas fintechs para a tomada de decisões relacionadas a concessão de crédito, acabam sendo menos discriminatórios contra as minorias (no caso, minorias em representação política e de poder, como imigrantes, negros, mulheres, pessoas da comunidade LGBT, entre outras) do que os programas e processos utilizados tradicionalmente pelas empresas que operam neste setor, aponta publicação no site Fintechlab.
Apesar da pesquisa ter dado enfoque ao mercado hipotecário dos Estados Unidos, este método da utilização de algoritmos também tem sido empregado por outras fintechs que prestam serviços mais convencionais aos seus clientes, como a possibilidade da abertura de contas e a concessão de cartões de crédito de maneiras mais fácil e sem todos os entraves burocráticos das grandes instituições. Exemplos disso são os bancos que optam por nichos específicos de clientes, procurando assim fortalecer e permitir o acesso para uma parcela da população que em muitos casos não possui uma vida financeira ativa, os chamados desbancarizados. Existem alguma iniciativas voltadas especificamente para o público gay ou para as pessoas negras com um propósito que vai além das questões financeiras: buscam promover a autonomia, o empoderamento e o senso de pertencimento.
Permitir a inclusão aos serviços financeiros e uma maior diversidade tem sido uma forma de conquistar novos públicos e até mesmo fidelizar os clientes para o período pós-pandemia. Alinhar um senso crítico de viés social a processos de algoritmização permite que sejam descobertas novas possibilidades de fortalecer o segmento e as empresas que os compõem, melhorando também a vida de milhares de pessoas.
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