24 de setembro de 2020.
Algo que tem evoluído ao longo dos anos é a maneira como as pessoas fazem negócios. Seja na hora de comprar ou de vender, a tecnologia se faz cada dia mais presente. Quando o assunto é comodidade, os usuários estão cada dia mais exigentes, empoderados e rigorosos, demandando melhores produtos e serviços. Essa mudança de comportamento vem transformando as instituições financeiras, que precisam oferecer soluções cada vez mais personalizadas. Para atender a essas demandas e propor inovações, as instituições vêm buscando parcerias com empresas de diversos segmentos. Bancos e instituições prestadoras de serviços financeiros estão adotando um novo modelo que os mantêm competitivos: o open banking.
Este modelo de negócio pode ser confundido muitas vezes com um produto ou com algum tipo de tecnologia, uma vez que ele não possui um padrão. Na verdade, open banking caracteriza uma forma de negócios que faz uso de Application Programming Interfaces (APIs) para que ocorra o compartilhamento de dados. Estes dados podem ser compartilhados entre provedores de serviços financeiros (bancos, seguradoras, varejistas ou similares), entre provedores e seus clientes ou, até mesmo, entre indivíduos. O open banking não se trata de uma tecnologia ou solução específica, mas de uma nova forma que as empresas encontraram para oferecer uma maior variedade de produtos e serviços aos clientes. Isso abre uma nova chance de monetização dos produtos, serviços e dados, além de proporcionar novas captações de clientes.
Apesar da infraestrutura que existe para que seja promovido o open banking, o foco está voltado para as APIs. Elas têm como finalidade autorizar que os softwares troquem informações com outros programas. Duas instituições podem trocar dados, mesmo que os softwares usados por cada uma delas não sejam o mesmo. As Application Programming Interfaces do sistema do open banking estabelecem uma conexão direta entre os provedores, sem que haja a necessidade de uma senha. Isso reforça a necessidade de segurança dos processos e a autonomia dos clientes, uma vez que as informações que são compartilhadas e com quem podem ser compartilhadas são determinadas pelos usuários. Um levantamento feito pela empresa americana de consultoria empresarial McKinsey mostrou que as APIs que estão relacionadas ao open banking, ou as chamadas Open APIs, são as novas e importantes fontes de receita. A pesquisa também apontou que desde 2019 cerca de 77% dos bancos já investem em soluções ligadas ao open banking.
Open source
A implementação desse modelo gera uma vantagem competitiva, mas demanda um amplo planejamento. Para isso, é necessária a utilização de uma plataforma open source que possa viabilizar inovação e agilidade, duas características que os clientes adoram no seu dia a dia. E o que é uma plataforma open source? De forma simples, podemos dizer que se trata de um software que possui seu código-fonte aberto e que permite que seja customizado e adaptado de acordo com sua necessidade. Plataformas deste tipo permitem que as instituições se mantenham competitivas e alcancem o sucesso por meio dos ecossistemas digitais. A customização possibilitada através do open source tem proporcionado às organizações novas maneiras de atingir diferentes públicos. Serviços e produtos inovadores são o desejo dos usuários, e algo que as instituições estão conquistando através de tecnologias como o open source.
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Fontes
https://www.conexaofintech.com.br/fintech/por-tras-do-open-banking-a-importancia-do-open-source-na-entrega-de-produtos-e-servicos-bancarios-inovadores/
