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Conheça as Tendências de Banking as a Service para 2023

Em constante processo de evolução, o mercado chega ao novo ano consolidando tendências.

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Chegou a hora de começar o ano para valer. E para isso, nada melhor que estar por dentro das tendências do setor de Banking as a Service que devem se concretizar ao longo de 2023. 

Seguindo a tradição, fomos em busca das principais novidades dos segmentos de finanças, tecnologia e inovação. Nos últimos anos enfrentamos uma crise sanitária gigantesca, e mesmo com as incertezas que estavam por vir, o mercado conseguiu se firmar e atingir números incríveis de investimentos ano após ano.

Prova disso é que depois de processos e adaptações, 2022 foi o ano do mercado de banking ser o grande catalisador do setor. Ao longo dos últimos 12 meses destacaram-se os processos como o de  fintechzação,  personalização de produtos e serviços, investimentos em educação financeira e segurança.

Se você não conseguiu seguir essas e outras tendências em 2022, não se preocupe. Elas devem seguir sendo importantes em 2023.

Confira as tendências do setor de Banking as a Service para 2023 e entenda como cada uma delas podem ser aplicadas em seu negócio.


#tendência 1: Pix, Open Finance e Inteligência Artificial seguem em alta 

Como já mencionamos, algumas das tendências deste ano são as mesmas de anos anteriores.  E muito já falamos sobre elas por aqui, como é o caso do Pix, desenvolvido pelo Banco Central.

Além do meio de pagamento que se tornou o queridinho dos brasileiros, também falamos sobre a implementação do Open Finance e sobre o uso da Inteligência Artificial (IA) como instrumento para a criação de novas soluções financeiras. Entenda como as tendências chegam ao mercado em 2023.


#tendência 2: Pix, o amigo popular 

Segundo o relatório “Carat Insights – Tendências dos Meios de Pagamento para 2023”, da Fiserv, empresa de tecnologia de pagamentos e serviços financeiros, a utilização de métodos de pagamento como Pix, carteiras digitais e QR Code, seguem entre as principais tendências para o ano. Atualmente, os consumidores brasileiros já estão adaptados com os mais variados métodos de pagamento, aponta o estudo. 

Entre todas as opções, a ênfase vai para o queridinho e fiel amigo de transações rápidas: o Pix. Ele destaca-se tanto pela sua conveniência quanto pelo fato de não exigir que o consumidor carregue dinheiro.

Conforme o estudo feito pela Fiserv, três a cada quatro entrevistados realizaram uma transação via Pix ao menos uma vez na semana. Além disso, 64% do total de respondentes veem o meio de pagamento instantâneo como a modalidade que permite negociação de valores ou descontos durante as compras.

Ainda em processo de crescimento, existe a possibilidade de que nos próximos dez anos o Pix continue sendo o método de pagamento preferido das pessoas, com 87% dos consumidores entrevistados dizendo que planejam usá-lo.

Logo em seguida, aparecem outros meios de pagamentos digitais. Seguindo o ranking estão as carteiras digitais (80%) e os pagamentos por QR Code (78%). 

Com isso, o dinheiro “vivo” e as transferências eletrônicas (TED) tendem a ser cada dia menos usuais, destacando a importância do varejo repensar seus os canais e meios de pagamento para se adaptar às mudanças de hábito dos consumidores.


#tendência 3: 2023: uma nova fase do Open Finance

Desde que foi criado, o Open Finance busca um ambiente financeiro mais justo e igualitário, no qual todos possam participar e ter o mesmo direito. Open Finance quer dizer sistema financeiro aberto, e podemos explicá-lo de uma forma bem simples: além de ser uma ampliação do Open Banking, nele podem ser incluídos outros tipos de instituições financeiras, e não somente os bancos e as fintechs

Sendo assim, dentro desse ecossistema foram adicionadas empresas como corretoras, companhias de câmbio e fundos de previdência, o que acabou proporcionando uma maior competição no mercado.

Mas, além disso, o Open Finance vem como um possibilitador da inclusão financeira para muitas pessoas. Através dele, as empresas passaram a concentrar seus esforços em compreender o que os usuários realmente desejam, colocando-os no centro das escolhas.

Com isso, o cliente tem uma jornada completa, repleta de serviços que vão além das operações financeiras. Assim, uma forte tendência é a consolidação do Open Finance ainda neste ano no Brasil, graças aos avanços na regulação, novas fontes de dados e a adoção do modelo pelos usuários e pelas instituições.

Se no ano de 2021 aconteceu a preparação para o Open Finance, em 2022 foi o momento de ver o sistema dando seus primeiros passos e começando a acontecer. Somente entre os meses de junho e setembro, o volume de chamadas de API foi de 3,9 bilhões, de acordo com dados da Estrutura de Governança do Open Finance no Brasil. Para 2023 estima-se que este número aumente de maneira exponencial.

A Oliver Wyman, empresa americana especializada em consultoria de gestão, realizou um comparativo entre o desempenho do modelo aqui no Brasil desde 2020 com a penetração do Open Banking no Reino Unido e, a partir desta análise, constatou que o ecossistema deve alcançar cerca de 60 milhões de usuários brasileiros até 2025. Ou seja, logo ali. 

O Open Finance possui uma agenda estabelecida pelo Banco Central e o modelo vem evoluindo de forma acelerada, principalmente durante o terceiro trimestre de 2022. Atualmente, conta com cerca de 200 instituições participantes. Para este ano, é esperado uma evolução do que já foi lançado e uma aceleração ainda mais rápida das novidades que estão por vir. 

De acordo com o Comitê do Open Finance, estão previstas novas fontes cobrindo investimentos, seguros, previdência e câmbio, melhorias na performance do compartilhamento de dados e um salto na questão da iniciação de pagamentos.

Junto a isso, a participação dos bancos digitais no ecossistema do Open Finance deve impulsionar a adoção do sistema. Estas instituições possuem uma grande base de usuários altamente digitalizados e que estão dispostos a testar novos produtos que possam lhe trazer vantagens financeiras.


#tendência 4: Inteligência Artificial: promovendo novos caminhos

Agora falando em Inteligência Artificial, um dos pontos que podemos destacar para este ano será a sua utilização para análise de concessão de crédito. Neste caso, a IA tem a capacidade de agir e pensar o mais próximo de um ser humano. Com o uso de algoritmos e demais técnicas, as ferramentas que utilizam IA fazem a análise de cada indivíduo de maneira singular, com base em diversos bancos de dados..

Essa evolução da Inteligência Artificial ficou ainda mais evidente no final do ano passado com a chegada do ChatGPT, que consiste basicamente em um robô virtual (chatbot) que dialoga com o usuário e possui a capacidade de responder sobre temas variados. Indo muito além das conversas que temos com os atuais assistentes virtuais de empresas. 

A chegada da ferramenta promete um ciclo de novos produtos na indústria de serviços financeiros. O ChatGPT possui a competência de receber informações e fornecer uma experiência de aconselhamento quase humana na hora da aprovação de crédito. 

“Essa tecnologia poderia atuar como um contrapeso para alguns dos fatores macroeconômicos negativos que atualmente afetam o crédito ao consumidor, como inflação, perda de emprego e contas de poupança esgotadas”, explica Anish Acharya, general partner da a16z em publicação no site da StartSe.


#tendência 5: Seguindo as regras com o Compliance

Outro aspecto que estará em destaque em 2023 é o Compliance. Mas, antes de dar seguimento, vamos relembrar sobre o que estamos falando. Compliance está associada ao verbo em inglês “to comply”, que, em tradução livre,  significa o mesmo que agir de acordo com uma ordem. No ambiente corporativo, é relacionada à conformidade ou até mesmo à integridade corporativa.

Sendo assim, podemos dizer que é um modelo de regras a serem seguidas desde a criação da empresa. Na verdade, mais do que isso, deve ser interiorizada como uma cultura institucional, envolvendo ética, eficiência e segurança.

Para os negócios, aplicarem e seguirem de maneira correta o Compliance é sempre uma vantagem, ainda mais para os do segmento financeiro. Se manter em acordo com as normas não é uma tarefa fácil, ainda mais quando as entidades estão em processo de internacionalização. Neste sentido, ocorre o aumento da necessidade de compliance global e infraestrutura de risco para essas empresas, explicam os sócios da empresa a16z, Angela Strange e Joe Schmidt, em publicação feita pela StartSe.

Conforme as empresas se tornam mais robustas, também aumenta a complexidade e consequentemente a necessidade de novas licenças regulatórias. No Brasil acontece um movimento no qual o time da a16z vê como o ‘big ideia’, que seria uma transformação que um negócio, produto ou serviço entrega para o público.


#tendência 6: A alta do setor bancário em 2023

Um estudo promovido pela empresa de auditoria e consultoria empresarial Deloitte, mostrou quais devem ser algumas das tendências bancárias as quais as empresas devem estar atentas em 2023. 

Isso foi constatado por meio do relatório global “Digital Banking Maturity 2022”. Confira cinco delas e entenda a sua relevância em meio a tantas outras tendências para este ano.

  • Processos 100% digitalizados: os clientes estão cada dia mais conectados. Com isso nasce uma expectativa de que os bancos e instituições em geral não limitem o acesso remoto à abertura de contas ou pedidos de empréstimos, por exemplo. Com o passar do tempo, as instituições financeiras devem digitalizar seus serviços de ponta a ponta, tornando-os disponíveis aos usuários em diferentes canais.

  • Aplicativos multifuncionais: a expectativa é que os bancos mudem a forma de utilizar seus aplicativos. Eles devem deixar de ser apenas uma plataforma para gestão de contas para se tornarem uma plataforma com múltiplas funções, como pagar impostos e muito mais. Isso permite que ocorra um maior engajamento, além de impulsionar a aquisição e retenção de clientes.

  • Soluções mais inclusivas: Algumas entidades financeiras têm optado por funções e padrões presentes em plataformas não bancárias em seu ecossistema. O envio do histórico de transações no formato de chats, ou apresentação de funções no aplicativo usando o padrão de barra de progresso de rolagem automática do Instagram são dois exemplos disso. Isso tem o intuito de tornar o uso das ferramentas bancárias mais fáceis e orgânicas.

  • Autorização de investimentos: a tendência é que esse seja um processo mais simples, menos burocrático e demorado, e que possa ser feito em poucos cliques. Em alguns casos o intuito é ir além de oferecer uma boa experiência de investimento, mas também ajudar os usuários na hora de tomar as melhores decisões através de conteúdos educativos, ou recomendando conteúdos elaborados por especialistas.

  • Maturidade mobile: as operações bancárias através dos smartphones ganharam muita força ao longo dos últimos anos. Isso levou à aceleração da maturidade digital. Com pessoas passando mais tempo conectadas nos aparelhos celulares, aumenta a possibilidade de as atividades bancárias serem feitas pelo próprio aparelho.


Agora que algumas das tendências de Banking as a Service para 2023 foram descobertas, você pode estar se perguntando: será que meu negócio está pronto para enfrentar o mercado? Será que tenho as soluções certas para atrair e reter os consumidores? Seja qual for a sua resposta, saiba que nós, da 4all, podemos te ajudar com isso e muito mais. Converse com a gente e saiba como preparar a sua empresa para tudo que está por vir!

Continue nos seguindo e fique por dentro dos principais assuntos sobre o mundo das finanças, tecnologia e inovação. Vamos juntos descobrir novos caminhos para o seu negócio!

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