Dia 13 de março de 2020.
Com tecnologia e segurança, empresas de diversos ramos passam a oferecer soluções tidas como bancárias. Mas como isso acontece? Por meio de um novo modelo chamado Bank as a Service (BaaS).
Você já deve ter notado que ficou muito mais fácil ter acesso a um cartão de crédito e que diferentes empresas, e até mesmo lojas de departamentos, têm oferecido cada vez mais soluções que até então eram exclusividade dos bancos.
Porém, existem diversos níveis de instituições financeiras, e para se tornar uma delas é preciso seguir uma série de normas e padrões de segurança. Os bancos tradicionais, por exemplo, precisam ter um capital mínimo de 17,5 milhões, de acordo com a norma do Banco Central. Mas é possível oferecer soluções financeiras sem esse investimento inicial? A resposta é sim, e aqui entra o Bank as a Service, também conhecido como BaaS.
No modelo de Bank as a Service, o banco tradicional “aluga” seu core bancário, o que garante as transações financeiras, e também oferece um conjunto de APIs a desenvolvedores registrados, permitindo que eles as usem através de um modelo de “auto-serviço”.
Este ambiente é disponibilizado, normalmente, através de um modelo de Plataforma-como-serviço (Plataform-as-a-service, ou PaaS). “Tais APIs serão responsáveis pela comunicação entre o software do banco e os de terceiros, e a partir delas que desenvolvedores independentes, fintechs, instituições não financeiras conseguem acessar as diversas das funcionalidades de um banco, criando seus próprios recursos em cima dos já existentes”, explica David Ruiz em seu texto na plataforma Medium.
No Bank as a Service, o banco acelera a entrega de novas experiências através de parcerias e consumo de APIs, ou incorporando aplicações de terceiros, por exemplo, embarcando uma solução whitelabel, um produto produzido por uma empresa mas customizado para parecer de outra, de uma fintech.
Esse modelo permite que startups e fintechs, por exemplo, possam oferecer serviços financeiros aos seus clientes, sem a obrigação de operar como uma instituição bancária. Logo, serviços como cartão de crédito, pagamentos de contas, transferências, saques e depósitos, antes oferecidos exclusivamente por bancos, podem ser oferecidos por outras empresas, desde que atendam aos requisitos do Banco Central do Brasil.
Sem contar com o auxílio de uma plataforma de Bank as a Service, criar e gerir uma rede de meios de pagamento como um banco digital pode se tornar uma tarefa complexa para outras organizações. Por isso que essa tecnologia vem facilitando a vida dos empresários interessados em oferecer soluções financeiras.
E, ainda, torna o acesso a esses serviços menos burocrático e populariza seu uso, atingindo uma parcela da população que não tem afinidade com os bancos tradicionais. Entre as vantagens desse tipo de negócio estão o desenvolvimento de soluções conjuntas entre bancos e parceiros; a liberdade de criação, com a jornada do cliente definida pelo parceiro que irá oferecer o serviço; facilidade de integração através de APIs com alta capacidade de processamento, segurança e confidencialidade das informações processadas; cuidado com as questões regulatórias ficam a cargo do banco, enquanto o parceiro se preocupa com o próprio negócio.
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