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O mercado financeiro e o coronavírus.

Coronavírus e mercado financeiro: o que sabemos até o momento?

Queda na bolsa e alta do dólar estiveram entre os principais assuntos da semana. Em um mundo cada vez mais conectado e interdependente, uma crise como a atual, especialmente tendo como epicentro a China, tanto por sua numerosa população quanto por sua economia, repercute em diferentes países e diferentes áreas.

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Dia 6 de março de 2020.

O coronavírus está se espalhando pelo mundo e a principal preocupação dos governos e cientistas é, obviamente, a vida das pessoas. Porém, em um mundo cada vez mais conectado e interdependente, uma crise como a atual, especialmente tendo como epicentro a China, tanto por sua numerosa população quanto por sua economia, repercute em diferentes países e diferentes áreas. E o mercado financeiro é uma delas. 

É importante lembrar que a China é a segunda maior economia do mundo e que muitos dos produtos que consumimos atualmente, principalmente os eletrônicos, tem boa parte de componentes chineses. É o famoso “Made in China” que nos acostumamos a ver em todos os lugares. Nesse cenário, a situação de quarentena em algumas cidades chinesas levou ao fechamento temporário de fábricas, e, como em um jogo de dominós, uma coisa vai levando à outra na economia mundial e no mercado financeiro como um todo.

Além disso, o país oriental também é um gigante das importações. Ou seja, se sua economia desacelera e ele diminui seu ritmo de compra, toda a cadeia mundial é afetada. Essa instabilidade no mercado internacional acaba gerando repercussões no mercado financeiro e afetando tanto a cotação do dólar quanto a bolsa no Brasil.

A bolsa porque os investidores não gostam de incertezas e buscam aplicar em ativos mais seguros, como o dólar. Em uma equação básica de procura e oferta: quanto mais o dólar for desejado e comprado, mais ele será valorizado. 

De acordo com o New York Times, as fábricas na China têm dificuldades de retomar atividade, eventos estão sendo cancelados em todo o mundo. Os voos internacionais estão vazios, e são as empresas de aviação que puxam a queda nas bolsas. Para as companhias aéreas, o prejuízo no ano está projetado entre US$ 63 e US$ 113 bilhões.

Ainda há muitas especulações e incertezas sobre a extensão e as possíveis repercussões da atual epidemia tanto para a saúde quanto para a economia, e de acordo com a Folha de São Paulo, o problema do Brasil não é só o coronavírus. Os primeiros índices de risco-país começam a aparecer em alta. Por isso, é importante manter a calma.

Apesar do inegável impacto da China na economia mundial, diversos outros fatores podem afetar tanto a bolsa quanto a cotação do dólar.

Mais do que nunca é importante estar atento aos diversos eventos mundiais, econômicos ou não, e contar com a ajuda de quem entende do mercado na hora investir ou abrir a sua fintech.  

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